quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Seguro de vida eterna
Não raro muitas pessoas costumam fazer seguro de vida, que na verdade deveria se chamar seguro de morte, porque nesse tipo de seguro não se destina para quem fez, mas para aqueles que ficaram; quase sempre para o cônjuge ou para os seus filhos e descendentes. Mas, não são muitos que costumam fazer seguro de vida para si mesmo, um seguro de vida para depois da sua morte, isto é, para a vida eterna. A não ser aqueles que estão em perigo de vida; com uma doença grave e sem esperança de cura, ou na frente de uma batalha numa guerra, ou na eminência de um desastre aéreo estão eles esperando pelo desenlace final e então pensam naquilo que poderá estar para vir diante de sua morte eminente, então esses se lembram de fazer um seguro na última hora, hás vezes dá tempo. Para morrer basta estar vivo. A morte nos espreita a todo o momento. Não basta ter uma boa saúde. Nos dias agitados em que vivemos diariamente inúmeras pessoas perdem a vida no transito principalmente nas grandes cidades, onde são atropelamentos nas faixas de pedestres, em cima das calçadas, em colisões de veículos, ou assassinados sem nenhum motivo vítimas de um bandido, etc. Muitas pessoas procuram não pensar nesse acontecimento fatídico, que, quer queiram ou não, que terão um dia que passar por essa experiência única; o momento da sua morte. Morrer é tão natural como nascer, mas nem todos raciocinam assim porque têm medo da morte. Por que essas pessoas temem a morte? Porque elas não sabem o que virá depois. Na verdade a morte é um mistério, ninguém, nenhum pessoa falecida, até hoje apareceu para contar como é o outro mundo que nos espera. Nem mesmo aqueles que acreditam no espiritismo ficam sabendo como é a vida no além, a não ser de um modo ridiculamente fantasioso, onde existem jardins floridos, aves, animais, casas, móveis instrumentos musicais, isto é, ambientes, estes, profundamente material e humano. Nem mesmo para os católicos nas aparições de Nossa Senhora em Lourdes, Fátima, Medjugorje a Virgem Maria relatou como é o Céu, como agora vivem aqueles que foram salvos. O grande escritor da Renascença Dante Alighieri descreveu na sua obra Céu o Purgatório e o Inferno fruto apenas da sua criativa imaginação. Nas Sagradas Escrituras, São Paulo na sua Segunda Epistola aos Coríntios nos dá uma dica: “Conheço um homem (seria ele mesmo?) em Cristo que, há quatorze anos, foi arrebatado ao terceiro céu – se em seu corpo, não sei; se fora do seu corpo, não sei; Deus o sabe! Sei que esse homem – se no seu corpo ou fora do corpo não sei Deus sabe! Foi arrebatado até o paraíso e ele ouviu palavras inefáveis, que não é lícito o homem repetir.” (2 Cor 12, 2), São Paulo também procura descrever o paraíso assim: “Mas como está escrito: ...o que os olhos não viram, o que os ouvidos não ouviram e o que o coração do homem não percebeu isso que Deus preparou para aqueles que o amam”. (1Cor 2, 9), apenas isso. Os incrédulos poderiam arguir: — “Aquelas pessoas que crêem numa vida eterna e investem toda a sua vida a fim de conquistá-la, como são os padres, os religiosos como os cartuxos e trapistas que observam um silêncio rigoroso, passam longas horas no meio da noite fazendo as suas orações, mas quando eles chegarem ao fim de suas existências, depois da morte, se descobrisse então, que de nada valeu o sacrifício que eles fizeram porque nada existe depois da morte não teriam elas perdido o seu investimento para conquistar a vida eterna que elas supunham existir? Mas não existe. Primeira hipótese: Se nada existir após a morte ninguém vai ficar sabendo, porque se a alma, o espírito, desaparecer junto com o cadáver cujo cérebro parou de funcionar o morto jamais ficará sabendo o que lhe aconteceu. Segundo: Se houver mesmo uma vida após a morte todos nós vamos ficar sabendo, tão logo, de imediato. Para alguns será a gloria, para outros o opróbrio. Se alguém estiver na dúvida é melhor é mais prudente, sábio, aceitar a segunda hipótese.
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