terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Juízo final
O falecido ao deixar este mundo, se tinha dúvida, irá se certificar que realmente existe outra vida após esta e terá que enfrentar o Juízo Particular que irá definir o seu destino para toda a eternidade, alguns raros santos canonizados ou não irão de imediato gozar da visão beatífica de Deus que é a suprema felicidade, “... Nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais penetrou no coração humano o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1 Cor 2, 9), porém, outros que também se salvarão, porém, não terão condições de imediatamente gozar dessa plena felicidade, terão primeiro que se purificar das suas imperfeições a fim de só assim ter condições de se unir a Deus plenamente, outros que recusaram a salvação conscientemente ou por desinteresse terão que amargurar para sempre a dura separação de Deus. Se no Juízo Particular é definido o destino de cada um; os justos continuarão a gozar da união com Deus, aqueles que estão salvos, porém ainda no purgatório estarão se preparando para essa união que em algum momento chegarão lá. Aqueles que desprezaram a salvação continuarão para sempre no inferno. Então por que o Juízo Final? Apenas para confirmar as sentenças dos presentes? Apenas uma grande apoteose final com a presença de trilhões, ou mais, de seres humanos que viveram neste mundo desde o primeiro homo sapiens, Adão, até o último mortal?
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