quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Missa de sétimo dia salva aquele que morreu em pecado mortal? Ele vai para o céu?

 “Creio na remissão dos pecados” é o décimo artigo do credo. A remissão dos pecados aconteceu quando Jesus antes de morrer proferiu: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito. Dizendo isto, expirou.” (Lucas 23:46). Com isso todos os pecados cometidos pela humanidade, por pior que tenham sido eles, desde Adão até aqueles que conviveram na época de Jesus, até os nossos dias e até o fim dos tempos. Por quê? Porque um pecado é uma ofensa feita a Deus, por isso ele tem um peso infinito. O pecador arrependido poderia se desfazer de todos os seus bens e dá-los aos pobres, e fazer todas as penitências possíveis, nem assim ele conseguiria pagar pelos seus pecados, porque tudo isso tem um peso limitado, finito. Foi preciso que o Verbo Encarnado, Jesus, morresse imolado na cruz a fim de saldar todos os pecados cometidos pela humanidade. Horas antes de fazer a sua auto-imolação Jesus instituiu a Eucaristia, transformando o pão em seu corpo e o vinho em seu sangue, dizendo aos seus apóstolos: “Fazei isto em memória de mim” (Lucas 22, 19). Assim ele ensinou como celebrar a Eucaristia, a missa. A missa é a renovação, a atualização, a re-produção do sacrifício da cruz que redimiu há dois mil anos todos os pecados da humanidade uma única vez. Na missa após a consagração o celebrante faz uma oração pelos falecidos que estão no purgatório dizendo: “Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciarmos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso”. Lembremos que todas as palavras proferidas na missa tem sentido explícito. Quando o celebrante diz: “... e de todos os que morreram na vossa amizade”, isto é, que não tomaram a iniciativa de romperem a amizade com Deus lhe ofendendo com um pecado grave; mortal. Aqueles que, infelizmente, morreram em pecado grave, mortal, estão excluídos da salvação eterna e a redenção não chegara a eles. Por quê? Porque Deus ao criar o ser humano deu a ele o livre arbítrio para ser semelhante a ele, isto é, a livre vontade podendo assim tanto fazer o bem ou o mal. Ora, aqueles que de livre espontânea vontade decidiram cometer pecados, não observaram os mandamentos, nunca se interessaram pela sua salvação e até mesmo não creram nela, preferiram viver a sua vida como lhes bem aprovasse responderão pelos seus atos. Jesus disse: “Sejam perfeitos como o Pai celeste é perfeito”. Ora, Jesus sabia da fragilidade do ser humano, obviamente que ninguém pode atingir a perfeição divina, disse isto para que seus seguidores tivessem a perfeição como um ideal de vida. A Igreja admite que a única criatura humana que atingiu a perfeição plena foi Maria, escolhida para ser mãe de Jesus, a Imaculada Conceição. O purgatório é um estágio em todos nós que nos tornamos imperfeitos durante as nossas vidas e por isso temos que passar por ele, uns mais outros menos a fim de conseguir se adaptar, se amoldar para se unir se integrar com Deus, ai sim, depois da purificação, estaremos perfeitos como o Pai celeste é perfeito.

Casamentos de segunda união


Por parte dos interessados, existe uma forte pressão para que a Igreja permita que aqueles que se divorciaram e contraíram uma segunda união passem a participar da comunhão eucarística, esta solicitação foi feita até mesmo ao Papa. A Igreja ensina que, em consciência, somente aquelas pessoas estão em estado de pecado grave, mortal, não podem comungar. O sacramento do matrimônio é um dos sacramentos indissolúveis. A indissolubilidade do matrimônio só cessa com a morte de um dos conjugues. “De modo que são dois, numa só carne. Portanto, que o homem não separe o Deus uniu” (Mt 19,6). Ora, os divorciados que estão em segunda união estão em estado de pecado grave, mortal, por isso não podem receber a comunhão eucarística. Essas pessoas estão passiveis de perderem a vida eterna com Deus se não se arrependerem a tempo de romperem o concubinato em que vivem. Comunhão segundo o dicionário Aurélio é: “Ação de comungar. Ato de realizar ou desenvolver alguma coisa em conjunto. Harmonia no modo de sentir, pensar, agir, identificação: comunhão de pensamentos. Em que há união; compartilhamento”. Quanto à palavra “ex” segundo o dicionário Silveira Bueno significa: “Sentido de cessamento ou estado anterior, movimento para fora de: êxodo, expatriar, expurgar”. Há alguma diferença de interpretação da palavra “ex” que consta nos dicionários e a Igreja?                                                                                                                                                Aqueles que estão em estado permanente de pecado mortal estão excluídos do Corpo Místico de Cristo, uma vez que eles estão sujeitos a perderem a salvação eterna e ficarem definitivamente excluídos da Igreja Triunfante? É preciso ficar claro que não é a Igreja que os exclui, mas são eles tomam essa triste decisão. Uma vez que no purgatório estão aqueles que cometeram apenas pecados veniais, isto é, imperfeições.
Após o Concílio Vaticano 2º considerou a possibilidade de haver em certos casos nulidade no sacramento de matrimônio quando julgado pelo Tribunal Eclesiástico de cada diocese. É preciso ficar claro que a Igreja não anula nenhum casamento realizado, mas apenas reconhece a sua nulidade quando, embora possa aparentar na cerimônia realizada perante testemunhas de modo especial ao celebrante que é o representante da Igreja. .                                                                         Segundo consta, atualmente, em algumas dioceses entre dez casamentos realizados, em média, após sete anos de união matrimonial três casais se separam.                                                    Também após o último Concílio as dioceses passaram a exigir que haja cursos para noivos antes deles contraírem o matrimônio. Devido a esse número preocupante de separações por volta dos sete ou dez anos de convivência matrimonial tem que se tomarem sérias providências. Levem-se em conta as capacidades e limitações psíquicas dos noivos para cumprir obrigações matrimoniais para sempre. Entre aqueles que se dizem católicos, lamentavelmente, às vezes se ouve afirmações como esta: “Ah! se não der certo eu separo”.
Tem que se admitir, em parte, que essas separações de deve a falta da preparação devida dos cursos de noivos. Atualmente antes das recepções dos sacramentos é precedida por cursos que tem a incumbência de prepará-los devidamente, essas são oportunidades que a Igreja tem para renová-los na catequese, que apenas eles tiveram uma preparação mais longa por ocasião para a primeira comunhão ainda quando eram crianças. O curso de preparação dos para os noivos é de grande importância, além de abordar sobre os diversos aspectos do matrimonio, tanto no religioso como no civil, também é uma oportunidade de se fazer uma renovação atualizada de catequese agora para adultos e de chamá-los a responsabilidade de cumprir as suas obrigações como católicos praticantes, isto é, de não faltar às missas dominicais, frequência nos sacramentos da eucaristia e da penitência. Aqueles leigos que fazem parte da Pastoral do Matrimônio têm um importante papel como missionários catequistas, de converter os católicos não praticantes, inclusive com o seu testemunho de vida cristã, para isto eles devem ter uma preparação apurada em cursos que deviam ser preparados pela diocese, na falta desses cursos, então que o pároco o venha supri-los. Casal que se diz católico, mas não cumpre com suas obrigações mínimas com ir às missas aos domingos e confessar e comungar frequentemente corre o risco de se separar. Católico praticante não se separa.


Os trapistas

         Certa ocasião eu fiz um retiro no Mosteiro Trapista em Campo do Tenente no Paraná. Há algum tempo eu tinha curiosidade de conhecer a vida reclusa e silenciosa dos monges trapista. O mosteiro está localizado na zona rural, numa fazenda e mais de trezentos hectares com agriculturas diversas; plantação de soja, maçãs, hortaliças, apicultura, padaria própria, tanto os padres como os irmãos com tratores aram o solo, semeiam e colhem, assim cuidam do seu próprio sustento. Lá há completa carpintaria e oficina para manutenção dos tratores. Os monges acordam às duas horas e quarenta e cinco minutos, às três horas iniciam na capela o oficio das matinas, depois momentos de meditação, seguindo do oficio de prima, tudo cantado em português em ritmo gregoriano acompanhado solenemente pelo órgão. Ao anoitecer pós o oficio das Completas eles se recolhem às dezenove horas e trinta minutos para o repouso noturno. Os trapistas vivem em comunidade, porém nunca eles têm momentos de recreio, de bate-papo, nem no Natal e Páscoa. No mosteiro não há televisão, existe um computador a fim de apenas um monge cuidar de receber e-mails e responder, um jornal é lido apenas pelo abade que comunica na hora do capítulo matinal diário a comunidade noticias de suma importância tanto da Igreja como do mundo em geral. Aqueles que lá vão fazer retiro espiritual o abade designa um monge para durante trinta, quarenta minutos para que ele de atenção ao retirante com a finalidade de dar-lhe orientação espiritual se for solicitada. Numa daquelas oportunidades eu indaguei do monge como era a observância do silêncio entre eles. O monge me respondeu que eles falavam o estritamente o necessário durante as horas de trabalho, fazendo antes um exame de consciência se aquilo que ia dizer era mesmo de certa importância, ou se podia substituir a voz por um gesto com as mãos. Nesses dias que eu passei no mosteiro aprendi essa lição desde ai eu procurei pensar bem antes de falar e ponderar se valeria a pena falar ou me silenciar, porque algumas reclamações não surtem efeito algum, é inócuo, então melhor ficar calado. Ele jocosamente, rindo, me disse que assim procedendo todos podiam pensar que determinado confrade fosse um santo, modelo de perfeição, mas se falasse alguma coisa poderia causar uma decepção para os demais. 

Santíssima Trindade, Deus uno e trino

         Foi Jesus que revelou a existência de um Deus Uno e Trino, a Santíssima Trindade, tendo mencionado isso várias vezes nos Evangelhos, que é um mistério, isto é, não pode ser compreensível pela inteligência humana: um só Deus em três pessoas distintas; o Pai e o Filho e o Espírito Santo, o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus, porém, é um só Deus em três pessoas distintas. Algumas vezes Jesus assim se refere ao Pai, como: “Também o Pai que me enviou dá testemunho de mim.” (Jo 5,37), ainda: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou não o atrair;...” (Jo 6,44) a primeira vista parece que existe uma hierarquia na Santíssima Trindade do Filho estar subordinado ao Pai que não é verdade, o Símbolo de Santo Atanásio demonstra bem isso com muita clareza. Não há hierarquia na Santíssima Trindade cada pessoa tem uma função específica. Contudo, por ser um mistério não impede que se façam conjecturas, muitos santos o fizeram, o mais conhecido entre eles foi Santo Agostinho. Procurar vir a conhecer melhor a Santíssima Trindade leva aquele que quer se aprofundar na essência de Deus. Segundo o Gênesis Deus ao criar o ser humano o fez a sua imagem e semelhança. Deus é puro espírito, ele não tem corpo, não ocupa lugar no espaço. Então qual é a semelhança entre Deus e a sua criatura? É que ambos possuem inteligência, vontade e sensibilidade. Com a diferença que Deus as tem estas faculdades plenamente e o ser humano as têm limitadas. Podemos nos referir a Deus de várias formas compreensíveis, como; o Criador, o Onipotente, o Ser Maior, etc. Por que não nos referirmos também a Deus Pai como Inteligência Divina, ao Filho como Vontade Divina e ao Espírito Santo como Sensibilidade Divina? A Inteligência Divina criou, elaborou, planejou, arquitetou, enquanto que a Vontade Divina executou o que foi criado, planejado, arquitetado, “No princípio era o Verbo e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus. No princípio estava ele com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele e sem ele nada se fez de tudo que foi feito”. (Jo 1, 1- 4) a por sua vez a sensibilidade sente, percebe, contempla o que foi criado, planejado, arquitetado e executado e com amor desde o momento em tudo aconteceu até chegar a criação do ser humano, obra prima da criação feita a sua imagem e semelhança. O Espírito Santo, a Sensibilidade Divina, prossegue em todos os tempos observando, contemplando, todas as atividades do ser humano, seus pecados e suas virtudes, seus erros e acertos, aqueles procuraram e que ainda procuram encontrar o seu Criador e também aqueles que nunca se importaram e continuam não se importando em querer conhecê-Lo, preferindo satisfazer a si mesmo desordenadamente pouco se importando com Aquele que deu a vida. Porém, o Espírito Santo com a sua sensibilidade ama a todos inclusive os pecadores na esperança que eles se voltem para Deus e se arrependam a tempo dos seus pecados para que possam assim serem acolhidos no seio da Santíssima Trindade. Sem pretender de modo algum querer desvendar o mistério da Santíssima Trindade eu penso que com este raciocino podemos nos aproximar, contemplar a grandeza de Deus Uno e Trino. No momento oportuno a Inteligência Divina enviou através da Vontade Divina com a Sensibilidade Divina o nascimento de Jesus para com amor a fim redimir toda a humanidade.

O mistério de Deus

Mistério é aquilo que a nossa inteligência não consegue entender, decifrar. Não é porque não entendemos uma coisa que ela não existe. Para aquele que não estudo a física a energia nuclear é um mistério, contudo essa energia existe. O átomo é imperceptível aos órgãos dos nossos sentidos, porém ele existe. Deus é um mistério, por mais que nos aprofundemos no estudo da teologia, jamais entenderíamos, compreenderíamos Deus. Os atributos de Deus são; onipotência, onisciência e onipresença.  Como onipotente Deus é capaz de criar qualquer coisa do nada, com criou o nosso universo e tudo que nele existe. Em nosso planeta Deus criou os reinos: mineral, vegetal e o animal e entre este último ele quis criar um ser a sua imagem e semelhança criando o ser humano. Como onisciência Deus conhece tudo aquilo que se passa na mente de todas suas criaturas. Como onipresente Deus está presente em tudo aquilo que criou. Devido a nossa pequenez, a nossa insignificância perante esse mistério muitas vezes somos tentados a duvidarmos da existência Deus. Deus é demais para a nossa cabeça. Quando a tentação da dúvida sobre a existência de Deus surge então devemos partir para a filosofia: “Não existe efeito sem causa”, “Não existe obra sem autor”. O Universo foi criado por si mesmo? O Universo surgiu segundo as últimas teorias com o “Big Bang” que ocorreu segundo alguns cientistas entre treze a quatorze bilhões de anos. Houve uma grande explosão daí o surgimento do Universo. Mas, quem foi que acionou o “Big Bang”? O “Big Bang” em dado momento resolveu acionar a si próprio? Não existe uma Inteligência criadora em tudo isso? Não Vontade executora que quis que tudo viesse acontecer? Não existe uma Sensibilidade que motivou para que tudo viesse a acontecer? Na verdade por mais sábio, por mais erudito que seja o ser humano jamais ele será capaz entender Deus, isso sem mencionar no mistério da Santíssima Trindade.


Natal festa de doidos, malucos, para grande parte da população

Promover ou participar de uma festa precisa que ela tenha razão de ser, quando mais essa ela for grandiosa, onde é gasto muito dinheiro nos shoppings e nos supermercados e nas ruas de grande comércio. Faz-se uma festa de aniversário para homenagear o aniversariante, uma festa de casamento para homenagear os noivos ou um grande evento, mas para a grande maioria da população ocidental festeja-se o Natal para homenagear quem? A festa é para homenagear aquele velhinho ridículo, barbudo de roupas vermelhas que na verdade nunca existiu conhecido como Papai Noel, apenas criado pelas agências de publicidade para incentivar o consumo, assim ele presenteia todo mundo. Famílias de maior posse costumam festejar o Natal com ceias nababescas, com a maior variedade de carnes, doces e bolos, vinhos, champanhes, uísques, bebidas caras. Uma bela árvore de natal toda iluminada com centenas de luzinhas multicoloridas em volta dela rodeiam inúmeros caros presentes enfeita o ambiente. As famílias de menor posse gastam o que podem e o que não podem com comidas, bebidas e presentes, a fim de homenagear quem? Para uma grande maioria ninguém, é uma festa de malucos, de doidos, sem um objetivo, que não sabem por que gastaram tanto dinheiro a não ser para criar uma oportunidade para encherem as suas panças e suas cabeças com muita bebida. Alguns inventaram que é a festa da família para justificar a gastança. Mentir é pecado, pode ser considerado pecado leve, venial, se a mentira não trouxer qualquer importância, não obstante, pode ser considerando pecado grave mortal se ela trás graves consequencias. Pais que mentem para seus filhos desde a mais tenra idade até a idade da existência de Papai Noel, pecam gravemente porque eles estão mentindo, estão substituindo o menino Jesus que deveria ser o alvo de todas as atenções por essa figura grotesca que nunca existiu. Querer relacionar a figura do Papai Noel com o São Nicolau não tem o menor sentido em nada eles se assemelham, o santo viveu no século III o outro foi inventado no final do século dezenove por publicitários.  Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no final do século XIX devido à influência da Coca-Cola, que na época lançou um comercial do bom velhinho com as vestes vermelhas. No Brasil no inicio do século XX ninguém sabia da existência de Papai Noel. Todavia, porém, uma minoria católica praticante comemora sim a sua ceia, segundo as suas posses com comidas e bebidas e trocam presentes diante de um presépio e também de uma arvore de natal, mas festejam somente depois de participarem devotamente da missa de Natal. Festejam sim a lembrança do nascimento de Jesus. 

Os irmãos de Jesus

Protestantes costumam volta e meia afirmar, insistentemente, que Maria além de Jesus teve outros filhos baseando-se assim em algumas passagens dos Evangelhos. Alguns pastores até consideram Maria uma mulher qualquer, a menosprezam. Como Jesus reage sobre isso? Como regi ria um filho se lhe dissesse que sua mãe é uma mulher qualquer?  Em aramaico o termo ”irmão” indica qualquer parentesco, inclusive primo ou sobrinho. Os protestantes divergem de nós católicos em diversos pontos doutrinários, contudo, não há desacordo num dos pontos básicos do cristianismo é que Jesus é a encarnação da segunda pessoa da Santíssima Trindade, o Filho de Deus feito homem, milagrosamente gerado, fertilizado, no ventre de Maria pelo próprio Espírito Santo de Deus. Maria concebeu pelo Espírito Santo. Maria assim está ligada a Santíssima Trindade; como criatura ela é filha de Deus Pai, é mãe de Jesus sendo ele Deus é mãe de Deus e esposa do Espírito Santo. Ora, sendo Maria esposa do Espírito Santo que é verdadeiramente o pai de Jesus, como poderia ela cometer o gravíssimo pecado de adultério se casando, isto é, acasalando com outro ser humano, no caso José que foi apenas o pai adotivo de Jesus. Jesus seria filho de uma adultera? Absurdo! Deus que é onisciente permitiria esse acontecimento? José foi escolhido pela Providência Divina para ser esposo de Maria, contudo o casamento não foi consumado. No primeiro capitulo do Evangelho de Mateus José é informado pelo anjo que Maria estava grávida por obra do Espírito Santo de Deus. Deus na concepção de Maria tornou-se seu esposo.