quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Intrepretações da Sagradas Estrituras
Na nossa Igreja existem as verdades básicas do cristianismo contidas nos credos, bem como aquelas outras definidas como verdades de fé pelo Magistério da Igreja que são os dogmas. Fora isso existe deduções teológicas e históricas que muitos estudiosos de teologia e da História da Igreja dão como corretas para eles, todavia, nem todos concordam com as suas conclusões porque existem diferentes opiniões que não contrariam os textos sagrados. Na Semana Santa nós passamos a recordar os últimos dias em que Jesus passou pela terra. Relatam-nos os Evangelhos que Jesus, nos três anos da sua vida apostólica, era um andarilho que era seguido de seus discípulos. Jesus percorria a Judéia a Samaria e a Galiléia ensinado a sua doutrina. Durante as suas andanças Jesus fez muitas amizades entre elas à de Lázaro, que era um homem importante, rico com muitas posses, ele tinha uma propriedade em Betânia que está próxima de Jerusalém. Como homem de negócios, provavelmente ele devia sempre estar comercializando os seus produtos em Jerusalém, em razão disso ele era muito conhecido por toda aquela região. Jesus, a fim de mostrar aos incrédulos a sua divindade ele fazia milagres; fazia os cegos enxergarem, os paralíticos andarem e alguma das vezes Ele ressuscitou mortos com o filho da viúva de Naim e a filha do oficial romano em Cafarnaum. Mas, todas essas ressurreições foram feitas longe de Jerusalém, a noticia sobre elas chegavam verbalmente pelos seus discípulos, algumas pessoas acreditavam, outras não, mas quando Lázaro morreu a noticia correu por toda a região de Jerusalém, muitos de seus amigos foram até Betânia assistir o seu sepultamento e consolar as suas irmãs Marta e Maria, porém, quatro dias depois à notícia da sua miraculosa ressurreição de Lázaro realizada por Jesus toda aquela região que circundava Jerusalém. Aquelas pessoas que ainda não acreditavam que Jesus era o Messias prometido nas escrituras passaram a acreditar nele, não havia como negar, era evidente a noticia da ressurreição correu de boca em boca. Pessoas de Jerusalém que foram ao funeral de Lázaro voltaram a Betânia para revê-lo agora ressuscitado. Apenas os fariseus e os doutores da lei não gostaram de saber que Jesus havia feito, passaram a dizer que a ressurreição não passava de uma simulação para iludir o povo e que Lázaro nunca na verdade havia morrido. Porém, eles ficaram preocupados com que poderia vir acontecer. O rei Herodes detestado por muitos, passou a temer pela a perda do seu poder, Caifás também. Herodes procurou o preposto de Roma, Pilatos para alertá-lo daquilo que poderia vir acontecer. Pilatos, a princípio não se preocupou com o fato, sentia-se seguro do seu poder, contudo, sabia que o imperador Tibério já havia ordenado que ele não queria saber de nenhuma rebelião no território a ele confiado e que devia, portanto ter um bom relacionamento como seus aliados; Herodes, Caifás e os lideres religiosos da Judéia. Após a ressurreição de Lazaro, Jesus ainda passou um dia com ele, e depois prossegui indo em direção a Jerusalém. Pelo caminho, além dos seus habituais discípulos outras pessoas começaram a segui-lo. Ao aproximar-se de Jerusalém uma multidão o seguia. Ao entrar na cidade outra multidão o esperava agitando ramos verdes, uma apoteose. Foi quando então trouxeram um jumento e fizeram com que Jesus entrasse assim na cidade. Contudo, foi à gota d’água. Herodes e Caifás e reuniram as pressas com os doutores da lei e com os lideres dos fariseus. Alguma coisa tinha que ser feita urgentemente. Herodes temia que o povo o depusesse do poder e viesse aclamar Jesus como rei dos judeus, Caifas e os doutores da lei temiam em perder a suas lideranças. Mas, eles tinham medo da reação do povo caso se Jesus fosse molestado. Um plano tinha que ser elaborado com muito cuidado e precisão. Foi quando um dos doutores da lei teve a idéia de chamar um dos discípulos de Jesus, dele conhecido; Judas Iscariotes para colaborar com eles. Disseram a Judas que tanto Caifás como os doutores da lei estavam prontos para se convencer que Jesus era mesmo o Messias prometido, contudo, eles tinham ainda algumas dúvidas e queria ter uma conversa com Jesus para que pudesse ficar esclarecidos e ficarem convencidos. Todos sabiam que Jesus por muitas vezes havia se indisposto com os doutores da lei chamando-os de sepulcro caiados, por isso a missão de Judas não seria fácil, então para animá-lo eles lhe ofereceram trinta moedas de prata para trazer Jesus até eles. Mas, isso teria que ser feito na calada da noite sem que ninguém mais soubesse. Judas aceitou a missão certo que eles estava fazendo uma boa ação, pois, finalmente havia a possibilidade de um bom entendimento entre Jesus e os doutores da lei. Foi quando Judas, contra a sua vontade, foi acompanhado pelos guardas do Templo e por volta da meia noite encontrou Jesus onde ele costumava estar orando no Horto das Oliveiras. Apesar da lua cheia, as oliveiras sombreavam onde Jesus costumava ficar em oração. Naquela penumbra os guardas do Templo não sabiam como distinguir Jesus dos demais discípulos, pois estava muito escuro, Judas precisava apontá-lo com um beijo na face a fim dos guardas não prenderem o homem errado. Sob o protesto dos discípulos de Pedro e do próprio Judas, Jesus foi levado à força para o Sinédrio. Lá Jesus passou por todas as torturas. De madrugada Pilatos foi acordado e as pressas fez aquele julgamento sumário intempestivo de Jesus condenando-o a morte para satisfazer Herodes, Caifás e os lideres religiosos. Quando o dia amanheceu a população de Jerusalém ainda estava se levantando enquanto Jesus já Jesus carregava a sua cruz rumo ao Calvário. Quando a população tomou conhecimento daquilo que estava acontecendo já era tarde de mais. Não havia ainda entre os discípulos um líder que se opusesse aquilo que estava acontecendo, Pedro negara Jesus três vezes ao ser interrogado, os demais discípulos se acovardaram com medo de serem presos também. Pasma, a população de Jerusalém não compreendia bem aquilo que estava acontecendo, eles viam apenas três condenados à cruz rumo ao Calvário, eles não sabiam ainda que Jesus fosse um deles. Os Evangelhos não relatam com detalhes esse episódio, mas ele bem poderia ter acontecido assim. O grande pecado de Judas foi de não confiar na misericórdia, no
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