quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A Igreja e a homossexualidade e heterossexualidade

No Sínodo dos Bispos que ora se iniciou no Vaticano (07/10/2014) está em pauta à discussão sobre os gays, divorciados e a segunda união bem como outros comportamentos sobre a sexualidade. Inegavelmente são temas muito delicados que o Papa Francisco deseja que sejam discutidos. Tanto os padres e os bispos têm uma larga experiência sobre esse assunto devido às confissões ouvidas. O cristianismo, o catolicismo, pauta a sua doutrina pelas Sagradas Escrituras. Enquanto as denominações protestantes ou evangélicas seguem o “livre exame, na Igreja Católica cabe ao seu Magistério interpretar aquilo que está escrito na Bíblia. Existem passagens de difícil interpretação, cabendo então aos estudiosos, os exegetas, darem a sua interpretação e submetê-las ao Magistério da Igreja, uma vez aceita passa a ser verdade de fé que todos os católicos têm que aceitar. Todavia, existem passagens bíblicas tão claras que dispensam interpretações. Em relação à prática do homossexualismo lê-se no Velho Testamento; em Levíticos 20, 10 – 21 e muito claro de modo especial no versículo 13; no Novo Testamento em Romanos 1, 26 bem como em Coríntios 6, 9-10 que dispensam qualquer interpretações que a Igreja qualifica como pecados contra a natureza. No Catecismo da Igreja Católica lê-se no parágrafo 2359: — “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade.” Como igualmente também os heterossexuais conforme o seu estado. Para a Igreja Católica o sacramento do matrimônio é indissolúvel, porém após o Vaticano 2º a Igreja vem admitindo a nulidade de determinados casamentos quando um dos cônjuges ou ambos não estavam devidamente convencidos da exigência na fidelidade, bem como na sua indissolubilidade, em fim um deles ou ambos não estavam levando a sério o sacramento do matrimônio. A Igreja após o Vaticano 2º tomou como norma que antes de serem ministrados os sacramentos teria que haver uma devida preparação dos fiéis, tanto para o batismo, como para o crisma, para a primeira comunhão, para o da penitência, uma longa preparação para o sacramento da ordem e finalmente para o sacramento do matrimônio, até mesmo antes de receber o sacramento dos enfermos os fieis, quando possível, deveriam ser instruídos. É de se perguntar; de um modo geral, essas preparações para os sacramentos estão produzindo os efeitos esperados? Os pais e padrinhos estão devidamente instruídos sobre a responsabilidade que têm perante a Igreja? Como os pais deveriam escolher os padrinhos? Padrinhos foram escolhidos para lhes prestar uma homenagem? Aqueles que fizeram a primeira comunhão e a primeira confissão passaram a ser fiéis católicos, cumprindo a obrigação participação nas missas dominicais; comungando e se confessando com regularidade? Os párocos acompanham os neo-comungantes? São observados os adolescentes que foram crismados se de fato passaram a serem fiéis católicos, confirmando co seu exemplo a confirmação do seu batismo, agora conscientemente? Os noivos tiveram o devido preparo para o casamento cristão, católico, a fim de evitar futuros divórcio como tem havido? De quem foi à responsabilidade de fazer essa preparação? Os bispos? Os párocos? Os palestrantes, como verdadeiros missionários, foram devidamente preparados para tal responsabilidade perante Deus? Ser católico não é nada fácil, exige renuncia e sacrifício. Os apelos feitos meios de comunicação a sensualidade são muito fortes, somente aqueles católicos com boa formação conseguem não cair em tentação. Penso que a Igreja não só no Brasil, mas em todo mundo deveria pensar em dar uma melhor e sólida formação aos seus fiéis, em tiveram em suas vidas apenas catequese infantil na sua meninice. Qual é a contribuição efetiva que os colégios católicos e as universidades católicas dão a Igreja? Essas instituições cumprem como deviam o seu dever missionário? Por que existem? Qual foi o ideal dos seus fundadores? É impressionante o numero de católicos, que nos últimos anos, deixaram o catolicismo para cair na conversa dos pastores protestantes, muitos ex-alunos de colégios católicos, sem dúvida alguma, é devido à falta de formação necessária.

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