terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Missa de sétimo dia - adendo

Aqui no Brasil, se arraigou o costume de rezar a Missa no 7º dia após o falecimento, portanto, a missa de 7º dia é um ritual brasileiro não é uma pratica seguida em outros países, nem consta do Missal Romano ou do Oficio de Defuntos. Na liturgia da Igreja usa-se a missa chamada de corpo presente, que antes se chamava de Réquiem, após a qual se seguia o sepultamento. O ritual da missa de 7º dia é exclusivo do Brasil, vem dos tempos coloniais quando não existiam estradas, nem aviões, nem carros nem ônibus, nem trens, capazes de trazer um parente do defunto de uma distancia grande até o local do velório. O Brasil é um país gigantesco, assim, e dadas às condições climáticas desse país tropical, o defunto é enterrado no máximo em 24 horas. Então, para celebrar a memória do morto e para dar tempo de todos os familiares e amigos que estavam distantes chegarem, marcava-se uma missa uma semana após o enterro, para que todos pudessem se encontrar, dar os pêsames, chorar, se confortarem mutuamente e enfim, celebrar a memória do ente querido que morreu.

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