terça-feira, 19 de janeiro de 2016
No limite entre o pecado e a virtude
1º — Nós devido o pecado original temos a tendência natural para o orgulho, para a avareza, para a luxúria, para a ira, para a gula e para a inveja. São eles conhecidos como Pecados Capitais. Contudo, que é o nosso egoísmo que nos leva a cometer esses pecados. Nós temos a obrigação perante Deus de zelarmos por nós mesmos, cuidando de manter a nossa saúde, cuidando do nosso corpo e da nossa alma. Quanto ao corpo temos que alimentá-lo convenientemente para mantê-lo sempre saudável, quando houver um desequilíbrio em nossa saúde devemos equilibrá-lo tomando a medicação necessária para isso com a devida orientação médica. Naquilo que se referem à alma nós temos a obrigação de exercitar a nossa inteligência cultivando-a com o estudo a fim de enriquecê-la com novos conhecimentos, de modo especial aqueles relacionados a Deus. Quanto à vontade, nós termos que orientá-la a luz da inteligência. À vontade, o livre arbítrio, tem que obedecer ao bom censo, praticando o bem e não o mal. No que se referem ao nosso sentimento, a nossa sensibilidade, nós temos que procurar amar primeiramente a Deus de maneira objetiva, isto é, fazendo a sua vontade, como oramos no Pai Nosso. Fazer a vontade de Deus é evitarmos o pecado, e procurarmos praticar a virtude que são as boas obras. As boas obras se dividem em morais e materiais. As boas obras morais são: dar bom conselho, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram consolar os aflitos, orar pelos vivos e pelos que já morrem. As boas obras materiais são: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, dar pousada aos peregrinos, socorrer os doentes os mendigos e desamparados. Contudo, a pesar de sabermos de tudo isso, quando a tentação se aproxima de nós a fim satisfazer o nosso egoísmo de satisfazer as nossas paixões a nossa sensualidade o nosso libido muitas das vezes nós fraquejamos e passamos em alimentar os nossos maus pensamentos liberando prazerosamente a nossa imaginação para a sensualidade que nos afasta de Deus, ocupando um espaço que deveria ser Dele. Desgraçadamente, às vezes, no limiar entre a virtude e o pecado, bem ciente daquilo que está acontecendo, optamos pelo pecado, mesmo que seja apenas venial. Não fazendo aquilo que deveríamos ter logo feito, isto é, com muita coragem e determinação interrompermos abruptamente essa tentação sem questionamento. Pecado é tudo aquilo que nos afasta de Deus. Pecados leves ou veniais são aqueles que podem nos afastar pouco ou muito de Deus, mas não chega ao ponto de nós cortarmos relações com Ele, contudo, a continuidade em nós vivermos acomodados cometendo pecados veniais sem arrependimento nós acabamos cometendo pecados graves também chamados de pecados mortais, isto é, pecados que nós deliberadamente cortamos nossa relação com Deus. Deus sempre misericordioso está pronto em nos perdoar, mas pede para todos nós um sincero arrependimento com um propósito de nunca mais voltar a cometer aquele pecado que ocasionou ou poderia ocasionar o rompimento com Ele. A virtude, o exercício do bem, ao contrario do pecado, é que nos aproxima de Deus. Quanto mais virtuosos nós formos, mais nos aproximamos Dele. Ser santo é ser perfeito é somente Deus, síntese de toda a perfeição, mas quando o fiel se une a Deus a santidade divina está se transfere para ele, tornando-se santo por contágio divino.
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