quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Casamentos de segunda união


Por parte dos interessados, existe uma forte pressão para que a Igreja permita que aqueles que se divorciaram e contraíram uma segunda união passem a participar da comunhão eucarística, esta solicitação foi feita até mesmo ao Papa. A Igreja ensina que, em consciência, somente aquelas pessoas estão em estado de pecado grave, mortal, não podem comungar. O sacramento do matrimônio é um dos sacramentos indissolúveis. A indissolubilidade do matrimônio só cessa com a morte de um dos conjugues. “De modo que são dois, numa só carne. Portanto, que o homem não separe o Deus uniu” (Mt 19,6). Ora, os divorciados que estão em segunda união estão em estado de pecado grave, mortal, por isso não podem receber a comunhão eucarística. Essas pessoas estão passiveis de perderem a vida eterna com Deus se não se arrependerem a tempo de romperem o concubinato em que vivem. Comunhão segundo o dicionário Aurélio é: “Ação de comungar. Ato de realizar ou desenvolver alguma coisa em conjunto. Harmonia no modo de sentir, pensar, agir, identificação: comunhão de pensamentos. Em que há união; compartilhamento”. Quanto à palavra “ex” segundo o dicionário Silveira Bueno significa: “Sentido de cessamento ou estado anterior, movimento para fora de: êxodo, expatriar, expurgar”. Há alguma diferença de interpretação da palavra “ex” que consta nos dicionários e a Igreja?                                                                                                                                                Aqueles que estão em estado permanente de pecado mortal estão excluídos do Corpo Místico de Cristo, uma vez que eles estão sujeitos a perderem a salvação eterna e ficarem definitivamente excluídos da Igreja Triunfante? É preciso ficar claro que não é a Igreja que os exclui, mas são eles tomam essa triste decisão. Uma vez que no purgatório estão aqueles que cometeram apenas pecados veniais, isto é, imperfeições.
Após o Concílio Vaticano 2º considerou a possibilidade de haver em certos casos nulidade no sacramento de matrimônio quando julgado pelo Tribunal Eclesiástico de cada diocese. É preciso ficar claro que a Igreja não anula nenhum casamento realizado, mas apenas reconhece a sua nulidade quando, embora possa aparentar na cerimônia realizada perante testemunhas de modo especial ao celebrante que é o representante da Igreja. .                                                                         Segundo consta, atualmente, em algumas dioceses entre dez casamentos realizados, em média, após sete anos de união matrimonial três casais se separam.                                                    Também após o último Concílio as dioceses passaram a exigir que haja cursos para noivos antes deles contraírem o matrimônio. Devido a esse número preocupante de separações por volta dos sete ou dez anos de convivência matrimonial tem que se tomarem sérias providências. Levem-se em conta as capacidades e limitações psíquicas dos noivos para cumprir obrigações matrimoniais para sempre. Entre aqueles que se dizem católicos, lamentavelmente, às vezes se ouve afirmações como esta: “Ah! se não der certo eu separo”.
Tem que se admitir, em parte, que essas separações de deve a falta da preparação devida dos cursos de noivos. Atualmente antes das recepções dos sacramentos é precedida por cursos que tem a incumbência de prepará-los devidamente, essas são oportunidades que a Igreja tem para renová-los na catequese, que apenas eles tiveram uma preparação mais longa por ocasião para a primeira comunhão ainda quando eram crianças. O curso de preparação dos para os noivos é de grande importância, além de abordar sobre os diversos aspectos do matrimonio, tanto no religioso como no civil, também é uma oportunidade de se fazer uma renovação atualizada de catequese agora para adultos e de chamá-los a responsabilidade de cumprir as suas obrigações como católicos praticantes, isto é, de não faltar às missas dominicais, frequência nos sacramentos da eucaristia e da penitência. Aqueles leigos que fazem parte da Pastoral do Matrimônio têm um importante papel como missionários catequistas, de converter os católicos não praticantes, inclusive com o seu testemunho de vida cristã, para isto eles devem ter uma preparação apurada em cursos que deviam ser preparados pela diocese, na falta desses cursos, então que o pároco o venha supri-los. Casal que se diz católico, mas não cumpre com suas obrigações mínimas com ir às missas aos domingos e confessar e comungar frequentemente corre o risco de se separar. Católico praticante não se separa.


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