quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Missa de sétimo dia salva aquele que morreu em pecado mortal? Ele vai para o céu?

 “Creio na remissão dos pecados” é o décimo artigo do credo. A remissão dos pecados aconteceu quando Jesus antes de morrer proferiu: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito. Dizendo isto, expirou.” (Lucas 23:46). Com isso todos os pecados cometidos pela humanidade, por pior que tenham sido eles, desde Adão até aqueles que conviveram na época de Jesus, até os nossos dias e até o fim dos tempos. Por quê? Porque um pecado é uma ofensa feita a Deus, por isso ele tem um peso infinito. O pecador arrependido poderia se desfazer de todos os seus bens e dá-los aos pobres, e fazer todas as penitências possíveis, nem assim ele conseguiria pagar pelos seus pecados, porque tudo isso tem um peso limitado, finito. Foi preciso que o Verbo Encarnado, Jesus, morresse imolado na cruz a fim de saldar todos os pecados cometidos pela humanidade. Horas antes de fazer a sua auto-imolação Jesus instituiu a Eucaristia, transformando o pão em seu corpo e o vinho em seu sangue, dizendo aos seus apóstolos: “Fazei isto em memória de mim” (Lucas 22, 19). Assim ele ensinou como celebrar a Eucaristia, a missa. A missa é a renovação, a atualização, a re-produção do sacrifício da cruz que redimiu há dois mil anos todos os pecados da humanidade uma única vez. Na missa após a consagração o celebrante faz uma oração pelos falecidos que estão no purgatório dizendo: “Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciarmos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso”. Lembremos que todas as palavras proferidas na missa tem sentido explícito. Quando o celebrante diz: “... e de todos os que morreram na vossa amizade”, isto é, que não tomaram a iniciativa de romperem a amizade com Deus lhe ofendendo com um pecado grave; mortal. Aqueles que, infelizmente, morreram em pecado grave, mortal, estão excluídos da salvação eterna e a redenção não chegara a eles. Por quê? Porque Deus ao criar o ser humano deu a ele o livre arbítrio para ser semelhante a ele, isto é, a livre vontade podendo assim tanto fazer o bem ou o mal. Ora, aqueles que de livre espontânea vontade decidiram cometer pecados, não observaram os mandamentos, nunca se interessaram pela sua salvação e até mesmo não creram nela, preferiram viver a sua vida como lhes bem aprovasse responderão pelos seus atos. Jesus disse: “Sejam perfeitos como o Pai celeste é perfeito”. Ora, Jesus sabia da fragilidade do ser humano, obviamente que ninguém pode atingir a perfeição divina, disse isto para que seus seguidores tivessem a perfeição como um ideal de vida. A Igreja admite que a única criatura humana que atingiu a perfeição plena foi Maria, escolhida para ser mãe de Jesus, a Imaculada Conceição. O purgatório é um estágio em todos nós que nos tornamos imperfeitos durante as nossas vidas e por isso temos que passar por ele, uns mais outros menos a fim de conseguir se adaptar, se amoldar para se unir se integrar com Deus, ai sim, depois da purificação, estaremos perfeitos como o Pai celeste é perfeito.

Casamentos de segunda união


Por parte dos interessados, existe uma forte pressão para que a Igreja permita que aqueles que se divorciaram e contraíram uma segunda união passem a participar da comunhão eucarística, esta solicitação foi feita até mesmo ao Papa. A Igreja ensina que, em consciência, somente aquelas pessoas estão em estado de pecado grave, mortal, não podem comungar. O sacramento do matrimônio é um dos sacramentos indissolúveis. A indissolubilidade do matrimônio só cessa com a morte de um dos conjugues. “De modo que são dois, numa só carne. Portanto, que o homem não separe o Deus uniu” (Mt 19,6). Ora, os divorciados que estão em segunda união estão em estado de pecado grave, mortal, por isso não podem receber a comunhão eucarística. Essas pessoas estão passiveis de perderem a vida eterna com Deus se não se arrependerem a tempo de romperem o concubinato em que vivem. Comunhão segundo o dicionário Aurélio é: “Ação de comungar. Ato de realizar ou desenvolver alguma coisa em conjunto. Harmonia no modo de sentir, pensar, agir, identificação: comunhão de pensamentos. Em que há união; compartilhamento”. Quanto à palavra “ex” segundo o dicionário Silveira Bueno significa: “Sentido de cessamento ou estado anterior, movimento para fora de: êxodo, expatriar, expurgar”. Há alguma diferença de interpretação da palavra “ex” que consta nos dicionários e a Igreja?                                                                                                                                                Aqueles que estão em estado permanente de pecado mortal estão excluídos do Corpo Místico de Cristo, uma vez que eles estão sujeitos a perderem a salvação eterna e ficarem definitivamente excluídos da Igreja Triunfante? É preciso ficar claro que não é a Igreja que os exclui, mas são eles tomam essa triste decisão. Uma vez que no purgatório estão aqueles que cometeram apenas pecados veniais, isto é, imperfeições.
Após o Concílio Vaticano 2º considerou a possibilidade de haver em certos casos nulidade no sacramento de matrimônio quando julgado pelo Tribunal Eclesiástico de cada diocese. É preciso ficar claro que a Igreja não anula nenhum casamento realizado, mas apenas reconhece a sua nulidade quando, embora possa aparentar na cerimônia realizada perante testemunhas de modo especial ao celebrante que é o representante da Igreja. .                                                                         Segundo consta, atualmente, em algumas dioceses entre dez casamentos realizados, em média, após sete anos de união matrimonial três casais se separam.                                                    Também após o último Concílio as dioceses passaram a exigir que haja cursos para noivos antes deles contraírem o matrimônio. Devido a esse número preocupante de separações por volta dos sete ou dez anos de convivência matrimonial tem que se tomarem sérias providências. Levem-se em conta as capacidades e limitações psíquicas dos noivos para cumprir obrigações matrimoniais para sempre. Entre aqueles que se dizem católicos, lamentavelmente, às vezes se ouve afirmações como esta: “Ah! se não der certo eu separo”.
Tem que se admitir, em parte, que essas separações de deve a falta da preparação devida dos cursos de noivos. Atualmente antes das recepções dos sacramentos é precedida por cursos que tem a incumbência de prepará-los devidamente, essas são oportunidades que a Igreja tem para renová-los na catequese, que apenas eles tiveram uma preparação mais longa por ocasião para a primeira comunhão ainda quando eram crianças. O curso de preparação dos para os noivos é de grande importância, além de abordar sobre os diversos aspectos do matrimonio, tanto no religioso como no civil, também é uma oportunidade de se fazer uma renovação atualizada de catequese agora para adultos e de chamá-los a responsabilidade de cumprir as suas obrigações como católicos praticantes, isto é, de não faltar às missas dominicais, frequência nos sacramentos da eucaristia e da penitência. Aqueles leigos que fazem parte da Pastoral do Matrimônio têm um importante papel como missionários catequistas, de converter os católicos não praticantes, inclusive com o seu testemunho de vida cristã, para isto eles devem ter uma preparação apurada em cursos que deviam ser preparados pela diocese, na falta desses cursos, então que o pároco o venha supri-los. Casal que se diz católico, mas não cumpre com suas obrigações mínimas com ir às missas aos domingos e confessar e comungar frequentemente corre o risco de se separar. Católico praticante não se separa.


Os trapistas

         Certa ocasião eu fiz um retiro no Mosteiro Trapista em Campo do Tenente no Paraná. Há algum tempo eu tinha curiosidade de conhecer a vida reclusa e silenciosa dos monges trapista. O mosteiro está localizado na zona rural, numa fazenda e mais de trezentos hectares com agriculturas diversas; plantação de soja, maçãs, hortaliças, apicultura, padaria própria, tanto os padres como os irmãos com tratores aram o solo, semeiam e colhem, assim cuidam do seu próprio sustento. Lá há completa carpintaria e oficina para manutenção dos tratores. Os monges acordam às duas horas e quarenta e cinco minutos, às três horas iniciam na capela o oficio das matinas, depois momentos de meditação, seguindo do oficio de prima, tudo cantado em português em ritmo gregoriano acompanhado solenemente pelo órgão. Ao anoitecer pós o oficio das Completas eles se recolhem às dezenove horas e trinta minutos para o repouso noturno. Os trapistas vivem em comunidade, porém nunca eles têm momentos de recreio, de bate-papo, nem no Natal e Páscoa. No mosteiro não há televisão, existe um computador a fim de apenas um monge cuidar de receber e-mails e responder, um jornal é lido apenas pelo abade que comunica na hora do capítulo matinal diário a comunidade noticias de suma importância tanto da Igreja como do mundo em geral. Aqueles que lá vão fazer retiro espiritual o abade designa um monge para durante trinta, quarenta minutos para que ele de atenção ao retirante com a finalidade de dar-lhe orientação espiritual se for solicitada. Numa daquelas oportunidades eu indaguei do monge como era a observância do silêncio entre eles. O monge me respondeu que eles falavam o estritamente o necessário durante as horas de trabalho, fazendo antes um exame de consciência se aquilo que ia dizer era mesmo de certa importância, ou se podia substituir a voz por um gesto com as mãos. Nesses dias que eu passei no mosteiro aprendi essa lição desde ai eu procurei pensar bem antes de falar e ponderar se valeria a pena falar ou me silenciar, porque algumas reclamações não surtem efeito algum, é inócuo, então melhor ficar calado. Ele jocosamente, rindo, me disse que assim procedendo todos podiam pensar que determinado confrade fosse um santo, modelo de perfeição, mas se falasse alguma coisa poderia causar uma decepção para os demais. 

Santíssima Trindade, Deus uno e trino

         Foi Jesus que revelou a existência de um Deus Uno e Trino, a Santíssima Trindade, tendo mencionado isso várias vezes nos Evangelhos, que é um mistério, isto é, não pode ser compreensível pela inteligência humana: um só Deus em três pessoas distintas; o Pai e o Filho e o Espírito Santo, o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus, porém, é um só Deus em três pessoas distintas. Algumas vezes Jesus assim se refere ao Pai, como: “Também o Pai que me enviou dá testemunho de mim.” (Jo 5,37), ainda: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou não o atrair;...” (Jo 6,44) a primeira vista parece que existe uma hierarquia na Santíssima Trindade do Filho estar subordinado ao Pai que não é verdade, o Símbolo de Santo Atanásio demonstra bem isso com muita clareza. Não há hierarquia na Santíssima Trindade cada pessoa tem uma função específica. Contudo, por ser um mistério não impede que se façam conjecturas, muitos santos o fizeram, o mais conhecido entre eles foi Santo Agostinho. Procurar vir a conhecer melhor a Santíssima Trindade leva aquele que quer se aprofundar na essência de Deus. Segundo o Gênesis Deus ao criar o ser humano o fez a sua imagem e semelhança. Deus é puro espírito, ele não tem corpo, não ocupa lugar no espaço. Então qual é a semelhança entre Deus e a sua criatura? É que ambos possuem inteligência, vontade e sensibilidade. Com a diferença que Deus as tem estas faculdades plenamente e o ser humano as têm limitadas. Podemos nos referir a Deus de várias formas compreensíveis, como; o Criador, o Onipotente, o Ser Maior, etc. Por que não nos referirmos também a Deus Pai como Inteligência Divina, ao Filho como Vontade Divina e ao Espírito Santo como Sensibilidade Divina? A Inteligência Divina criou, elaborou, planejou, arquitetou, enquanto que a Vontade Divina executou o que foi criado, planejado, arquitetado, “No princípio era o Verbo e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus. No princípio estava ele com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele e sem ele nada se fez de tudo que foi feito”. (Jo 1, 1- 4) a por sua vez a sensibilidade sente, percebe, contempla o que foi criado, planejado, arquitetado e executado e com amor desde o momento em tudo aconteceu até chegar a criação do ser humano, obra prima da criação feita a sua imagem e semelhança. O Espírito Santo, a Sensibilidade Divina, prossegue em todos os tempos observando, contemplando, todas as atividades do ser humano, seus pecados e suas virtudes, seus erros e acertos, aqueles procuraram e que ainda procuram encontrar o seu Criador e também aqueles que nunca se importaram e continuam não se importando em querer conhecê-Lo, preferindo satisfazer a si mesmo desordenadamente pouco se importando com Aquele que deu a vida. Porém, o Espírito Santo com a sua sensibilidade ama a todos inclusive os pecadores na esperança que eles se voltem para Deus e se arrependam a tempo dos seus pecados para que possam assim serem acolhidos no seio da Santíssima Trindade. Sem pretender de modo algum querer desvendar o mistério da Santíssima Trindade eu penso que com este raciocino podemos nos aproximar, contemplar a grandeza de Deus Uno e Trino. No momento oportuno a Inteligência Divina enviou através da Vontade Divina com a Sensibilidade Divina o nascimento de Jesus para com amor a fim redimir toda a humanidade.

O mistério de Deus

Mistério é aquilo que a nossa inteligência não consegue entender, decifrar. Não é porque não entendemos uma coisa que ela não existe. Para aquele que não estudo a física a energia nuclear é um mistério, contudo essa energia existe. O átomo é imperceptível aos órgãos dos nossos sentidos, porém ele existe. Deus é um mistério, por mais que nos aprofundemos no estudo da teologia, jamais entenderíamos, compreenderíamos Deus. Os atributos de Deus são; onipotência, onisciência e onipresença.  Como onipotente Deus é capaz de criar qualquer coisa do nada, com criou o nosso universo e tudo que nele existe. Em nosso planeta Deus criou os reinos: mineral, vegetal e o animal e entre este último ele quis criar um ser a sua imagem e semelhança criando o ser humano. Como onisciência Deus conhece tudo aquilo que se passa na mente de todas suas criaturas. Como onipresente Deus está presente em tudo aquilo que criou. Devido a nossa pequenez, a nossa insignificância perante esse mistério muitas vezes somos tentados a duvidarmos da existência Deus. Deus é demais para a nossa cabeça. Quando a tentação da dúvida sobre a existência de Deus surge então devemos partir para a filosofia: “Não existe efeito sem causa”, “Não existe obra sem autor”. O Universo foi criado por si mesmo? O Universo surgiu segundo as últimas teorias com o “Big Bang” que ocorreu segundo alguns cientistas entre treze a quatorze bilhões de anos. Houve uma grande explosão daí o surgimento do Universo. Mas, quem foi que acionou o “Big Bang”? O “Big Bang” em dado momento resolveu acionar a si próprio? Não existe uma Inteligência criadora em tudo isso? Não Vontade executora que quis que tudo viesse acontecer? Não existe uma Sensibilidade que motivou para que tudo viesse a acontecer? Na verdade por mais sábio, por mais erudito que seja o ser humano jamais ele será capaz entender Deus, isso sem mencionar no mistério da Santíssima Trindade.


Natal festa de doidos, malucos, para grande parte da população

Promover ou participar de uma festa precisa que ela tenha razão de ser, quando mais essa ela for grandiosa, onde é gasto muito dinheiro nos shoppings e nos supermercados e nas ruas de grande comércio. Faz-se uma festa de aniversário para homenagear o aniversariante, uma festa de casamento para homenagear os noivos ou um grande evento, mas para a grande maioria da população ocidental festeja-se o Natal para homenagear quem? A festa é para homenagear aquele velhinho ridículo, barbudo de roupas vermelhas que na verdade nunca existiu conhecido como Papai Noel, apenas criado pelas agências de publicidade para incentivar o consumo, assim ele presenteia todo mundo. Famílias de maior posse costumam festejar o Natal com ceias nababescas, com a maior variedade de carnes, doces e bolos, vinhos, champanhes, uísques, bebidas caras. Uma bela árvore de natal toda iluminada com centenas de luzinhas multicoloridas em volta dela rodeiam inúmeros caros presentes enfeita o ambiente. As famílias de menor posse gastam o que podem e o que não podem com comidas, bebidas e presentes, a fim de homenagear quem? Para uma grande maioria ninguém, é uma festa de malucos, de doidos, sem um objetivo, que não sabem por que gastaram tanto dinheiro a não ser para criar uma oportunidade para encherem as suas panças e suas cabeças com muita bebida. Alguns inventaram que é a festa da família para justificar a gastança. Mentir é pecado, pode ser considerado pecado leve, venial, se a mentira não trouxer qualquer importância, não obstante, pode ser considerando pecado grave mortal se ela trás graves consequencias. Pais que mentem para seus filhos desde a mais tenra idade até a idade da existência de Papai Noel, pecam gravemente porque eles estão mentindo, estão substituindo o menino Jesus que deveria ser o alvo de todas as atenções por essa figura grotesca que nunca existiu. Querer relacionar a figura do Papai Noel com o São Nicolau não tem o menor sentido em nada eles se assemelham, o santo viveu no século III o outro foi inventado no final do século dezenove por publicitários.  Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no final do século XIX devido à influência da Coca-Cola, que na época lançou um comercial do bom velhinho com as vestes vermelhas. No Brasil no inicio do século XX ninguém sabia da existência de Papai Noel. Todavia, porém, uma minoria católica praticante comemora sim a sua ceia, segundo as suas posses com comidas e bebidas e trocam presentes diante de um presépio e também de uma arvore de natal, mas festejam somente depois de participarem devotamente da missa de Natal. Festejam sim a lembrança do nascimento de Jesus. 

Os irmãos de Jesus

Protestantes costumam volta e meia afirmar, insistentemente, que Maria além de Jesus teve outros filhos baseando-se assim em algumas passagens dos Evangelhos. Alguns pastores até consideram Maria uma mulher qualquer, a menosprezam. Como Jesus reage sobre isso? Como regi ria um filho se lhe dissesse que sua mãe é uma mulher qualquer?  Em aramaico o termo ”irmão” indica qualquer parentesco, inclusive primo ou sobrinho. Os protestantes divergem de nós católicos em diversos pontos doutrinários, contudo, não há desacordo num dos pontos básicos do cristianismo é que Jesus é a encarnação da segunda pessoa da Santíssima Trindade, o Filho de Deus feito homem, milagrosamente gerado, fertilizado, no ventre de Maria pelo próprio Espírito Santo de Deus. Maria concebeu pelo Espírito Santo. Maria assim está ligada a Santíssima Trindade; como criatura ela é filha de Deus Pai, é mãe de Jesus sendo ele Deus é mãe de Deus e esposa do Espírito Santo. Ora, sendo Maria esposa do Espírito Santo que é verdadeiramente o pai de Jesus, como poderia ela cometer o gravíssimo pecado de adultério se casando, isto é, acasalando com outro ser humano, no caso José que foi apenas o pai adotivo de Jesus. Jesus seria filho de uma adultera? Absurdo! Deus que é onisciente permitiria esse acontecimento? José foi escolhido pela Providência Divina para ser esposo de Maria, contudo o casamento não foi consumado. No primeiro capitulo do Evangelho de Mateus José é informado pelo anjo que Maria estava grávida por obra do Espírito Santo de Deus. Deus na concepção de Maria tornou-se seu esposo.


Geração espontânea?

Um automóvel é um veiculo que ao invés de tracionado por um animal ele se move por si mesmo; é automóvel. Um automóvel para se mover necessita de um motor tocado por combustível.  O motor do automóvel foi uma evolução do motor a vapor inventado na Inglaterra por Robert Fulton no inicio do século 19, que aplicou a sua criação inicialmente em embarcações, posteriormente esse motor foi aplicado em locomotivas ferroviárias. Os primeiros automóveis tinham um motor relativamente muito simples em relação aos motores atuais, bem mais complexos. Se alguém porventura dissesse que um motor de automóvel é feito for si mesmo, obviamente diríamos que essa pessoa que falou esse absurdo não regula bem da cabeça. Um motor de automóvel é complexo, mas, e o organismo humano e de todos demais animais é muitíssimo mais complexo, também dos vegetais muito mais complexos que um automóvel. Se foi necessário a inteligência de alguém para criar um motor de automóvel, temos obrigatoriamente que admitir que Alguém criou também o organismo do ser humano e dos demais animais com seus aparelhos digestivo, circulatório e respiratório além do cerebral e que também se reproduz.

Todos nós nascemos, vivemos e morremos

Todos nós nascemos, vivemos e morremos. Uns vivem muito pouco, alguns meses ou poucos anos, outros têm uma longa vida, passam dos oitenta anos, noventa, poucos chegam aos cem anos na época que atualmente estamos. Uns morrem de doenças, outros são vítimas de acidentes ou morte violenta, mas todos os seres viventes animais ou vegetais cumprem o seu ciclo de vida; nascem, vivem ou acabam morrendo um dia. Que acontece após a morte é uma incógnita. Na verdade todos nós cremos em alguma coisa. O ateu acredita que Deus não existe e que não existe vida após a morte. Outros crêem na existência de um Ser Superior, Deus e consequentemente a existência de uma vida após esta. Esta crença varia de credo para crença. Para o ateu tão logo a morte acontece, o corpo passa a ser deteriorado devido à falta de circulação, com a parada cardíaca e por falta de oxigenação do cérebro o defunto para de pensar, em fim tanto o corpo físico como as faculdades da alma passam a deixar de existir, o cadáver pode demorar algum tempo para se reduzir num monte de ossos, mas as faculdades da alma sessão tão logo o cérebro deixa de ser oxigenado. O ateu concebe que após a morte o defunto cai no vácuo do nada, deixa de existir totalmente, enquanto aqueles que crêem numa vida após a morte e conseqüentemente em um Deus supõem que tão logo após a morte a sua inteligência, a sua vontade e a sua sensibilidade continuam a existir. Crer é uma é uma opção da vontade que pode ser motivada simplesmente pela fé, mas quando há dúvida pode ser instigada pela inteligência com essas perguntas: — Existe alguma obra sem autor?  Existe geração espontânea? Uma simples pedra pode surgir aparecer do nada? Quem estabeleceu a ordem no universo? Planetas girando em perfeita ordem em torno do seu sol durante milhões de anos. Quem acionou o Big- Bang? Que existia antes do Big-Bang? Houve outros Big-Bangs sucessivos antes deste ultimo? Quantos? Milhões? Bilhões? Mas, deve ter o primeiro, ou o universo é eterno? Então a eternidade existe? Sem princípio e sem fim?

Todos nós cremos em alguma coisa

Todos nós cremos alguma coisa. Os ateus crêem que Deus não existe e conseqüentemente que não existe vida após a morte, enquanto que outras pessoas crêem na existência de Deus e que conseqüentemente existe outra vida além desta. Uma coisa está ligada a outra.  Hipótese é uma suposição admissível, é uma teoria provável, suposição, mas não demonstrada.  Existe hipótese, suposição, quando não há provas que podem ser observadas pelos órgãos do sentido; ver, tocar, inalar, saborear, pela física, pela química, pela cibernética, assim sendo, tanto se pode supor a não existência de Deus como também se pode se supor á sua existência. É uma questão de quer crer numa ou não outra coisa. È uma questão da vontade de cada pessoa. Existem ateus por razão ideológica, como os marxistas que adotam a teoria do materialismo dialético; como disse Karl Marx “A religião é o ópio do povo”. Outros ainda recusam aceitar a idéia de um ser superior que tem o poder de fiscalizar e de julgar os seus atos, a existência de um Deus os incomoda tirando-lhes a liberdade de agirem como bem desejam. Ainda outros, que estão alheios a existência de Deus, pretendem simplesmente ignorá-lo, não tomar conhecimento da sua existência, assim eles podem pensar e agir livremente como bem entenderem; Deus não faz parte da vida deles vida, estão alheios a ele. Assim sendo, como é uma questão optativa que tanto se pode não crer na existência de Deus e numa vida além túmulo como também se pode crer na existência de Deus e numa vida após a morte, aqueles que acreditam na existência de Deus partem do princípio que não pode existir obra sem autor, que nada se faz por si mesmo. Uma casa não se constrói por sim mesma, alguém tem que construí-la. Não existe geração espontânea e que alguém acionou do nada o Big-Bang. Se os Bigs-Bangs fossem uma secessão de expansões e retrações do universo deve ter havido obrigatoriamente um primeiro Big-Bang, ou esse processo é eterno? Nunca teve principio... ...? Então a eternidade existe? Caso Deus não exista e nem outra vida após esta, quando uma pessoa morre, deixa de existir, então cai no vácuo do nada. Crendo nisso, todos que morreram tiveram o mesmo fim foram reduzidos a nada, os grandes benfeitores da humanidade, os grandes cientistas, tiveram o mesmo destino dos maiores malfeitores da humanidade; assassinos cruéis, bandidos de toda espécie se igualaram na morte. Sem mencionar personagens ligadas a religião, mas criaturas como Mahatma Gandhi, o casal Curie, Braile, Albert Sabin, Ambroise de Parré, passaram a ter o mesmo fim de Nero, Calígula, Hitler, Stalin, todos se igualaram na morte, descansariam em paz no nada. Se nada existir após a morte nunca poderemos ficar sabendo. Ninguém, jamais, poderá pensar após a sua morte: — “Eu não disse que nada iria existir após a morte”, porque o defunto não mais um cérebro para raciocinar. Para os ateus isso é uma tranqüilidade, morrem sem nenhum sentimento de culpa. Mas, numa segunda suposição, se houver outra vida após a nossa morte imediatamente saberemos que ela existe e que conseqüentemente, Deus também. É um risco. É apostar num jogo imprevisível. Cara ou coroa.  Quando somos tentados a duvidar da existência de Deus, é mais prudente,  é mais esperto, considerar esta segunda hipótese. Hipótese por hipótese é melhor ficar com a última. Não haverá risco para uma decepção desastrosa e irreparável. Contudo, deixemos o campo da fé e passemos para o campo da ciência: desde a criação do homem, ser dotado de inteligência, vontade e sensibilidade vêm ele evoluindo sistematicamente até chegar aonde ele chegou neste século 21, quando foi criado o acelerador de partículas LHC (Grande Colisão de Hádrons) na Suíça engenho capaz de reproduzir atualmente o Big-Bang que aconteceu a treze bilhões e setecentos milhões de anos, que o cientista Peter Higgis chamou a “partícula de Deus”, partícula esta que media o bilionésimo tamanho de um próton que é uma partícula nuclear do átomo. Atrás dessa explosão não havia nada, absolutamente nada. Era o nada absoluto. O nada não podia produzir coisa alguma porque é nada. Então tem que se admitir uma força desconhecida que acionou o Big-Bang. Esta força é Deus. Resta agora esta prova insofismável da existência de Deus, provada pela ciência astrofísica nuclear, deixar os meios científicos e chegar ao conhecimento de toda população do mundo, cujo fim agora está bem próximo. Porque nada mais resta ser revelado por aquele que é a imagem e semelhança do Criador.

Para compreender a Missa

Tanto os bispos como os párocos fazem um constante apelo aos fiéis que não apenas compareçam as missas, mas, delas participem ativamente. Para alguns párocos, contudo, esta participação é demonstrada e satisfeita quando os fiéis cantam animadamente, acenam os braços, batem palmas — atitudes não recomendadas pela Instrução Redenptionis Sacramentum — e também quando intervêm respondendo as intervenções estabelecidas durante a oração eucarística, no entanto, esta participação deveria ser muito intelectiva, cujos fiéis compreendessem bem tudo aquilo que é a missa, o sacrifício eucarístico, isto é, a própria renovação e atualização do sacrifício do Corpo e Sangue do Senhor Jesus, que ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até seu retorno, sacrifício da cruz confiando assim a sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É um sinal de unidade, vinculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a alma coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna. Creio que mesmo daqueles fiéis que são assíduos freqüentadores das missas dominicais ou mesmo diárias, até mesmo religiosos leigos e religiosas, quase na sua maioria não compreendem plenamente aquilo que venha ser o sacrifício da missa, entendida, por muitos, mais como uma ceia o que a imolação sacrifical.
As causas dessa ignorância são duas:
1º — a falta da devida instrução religiosa dada pelos catequistas e também pelos próprios párocos.
2º — o modo como foi traduzida para a liturgia da missa.
Não resta dúvida que a tradução em uso no Brasil pode estar teologicamente correta para o clero e para aqueles que tiveram a oportunidade de estudar quatro anos de teologia, mas não é entendida de um modo geral para os fiéis. As palavras da consagração deveriam ser por si só compreensíveis para todos fiéis, sem necessidade de explicações complementares. Uma tradução mais compreensível iria evitar que os fiéis viessem procurar os seus párocos para que eles explicassem com lucubrações teológicas as palavras ditas no momento da consagração como Foi, certa vez, o meu caso, onde o pároco foi buscar no hebraico a justificativa para a atual tradução das palavras contidas na consagração. Não seria de admirar que o simples fiel perguntasse:
— Por que a missa é também chamada renovação do sacrifício da cruz? Em que momento da missa é realizado o sacrifício, a imolação da vítima?
Atualmente é dada ênfase no banquete eucarístico, como apenas uma ceia, seguida da comunhão, mas não no altar etimologicamente entendido como sendo a ara do sacrifício, que na verdade é o grandioso ápice da missa e a sua razão de ser.
A gramática da língua portuguesa é uma das mais ricas do mundo, ricas em substantivos, adjetivos, advérbios, verbos etc., servindo assim para tornar a idéia falada e escrita mais clara, mais precisa, podendo assim não deixar dúvidas para duplas interpretações.
As palavras da liturgia eucarística foram traduzidas de teólogos para teólogos, mas não para a compreensão dos simples fiéis. Aqueles teólogos que traduziram do latim para o português deveriam também ter pensado nos simples fiéis, traduzindo e escrevendo da maneira mais compreensível possível também para leigos; sem faltar naturalmente com a sua essência teológica.
No ápice da missa, na consagração, o celebrante executa dois eventos distintos que se completam: 1º — Ele transforma o pão e o vinho no corpo e no sangue de Jesus Cristo.
2º — O celebrante agora como sacerdote; aquele a quem lhe foi outorgado, pela sucessão apostólica, o poder de oferecer a Deus Pai, a Justiça Divina, a vítima imolada; o Corpo sem sangue (a hóstia consagrada) e o Sangue sem corpo (o vinho consagrado) — ambos divinos — o Cordeiro de Deus imolado para a remissão total dos pecados de toda a humanidade passada, presente e futura, de um valor infinito. Jesus, na última ceia, antes de deixar este mundo, como mestre, quis ensinar aos seus apóstolos como perpetuar para posteridade a sua imolação incruenta representada pelo pão e pelo vinho que iria se consumar cruenta tão somente na cruz no dia seguinte, em razão disto ele teria dito — traduzindo-se do aramaico para o português no futuro do indicativo: — “Tomai e comei isto é o meu corpo que será entregue por vós (isto é; na manhã do dia seguinte)”. Prosseguindo: “Tomai, tomai todos e bebei; este é o cálice da nove aliança, que será derramado por vós e por muitos, para a remissão dos pecados, fazei isto em memória de mim”. Da maneira como está formulado o ritual da missa a na língua portuguesa dá entender que a remissão dos pecados ainda está para ser realizada num futuro indeterminado, e que nunca será alcançado e que ainda não foi consumado, o que não é verdade. Na última ceia Jesus, além de instituir a eucaristia, ele também instituiu o sacramento da ordem, dando aos apóstolos o poder de transformar o pão em seu corpo e o vinho no seu sangue e também eles passarem a ser sacerdotes da nova Igreja nascente, substituindo assim os sacerdote do antigo testamento que imolavam tão somente animais; novilhos, cordeiros e pombos. A partir de então os apóstolos passaram a ser sacerdotes como ele, Jesus, isto é, dotados de poder de oferecer um sacrifício único; completo e perfeito a Deus Pai, que somente o Filho de Deus feito homem tinha esse poder.
““ Ora, como sacerdotes, “um outro Cristo”, aqui no Brasil, usando da plenitude da língua português as palavras da consagração deveriam assim ser proferidas: — "Tomai e comei; isto é o meu corpo que está sendo (neste momento) oferecido por vós" Prosseguindo: — “Tomai, tomai todos e bebei este é o meu sangue que está sendo (neste momento) derramado e oferecido por vós e por muitos para a remissão dos pecados, fazei isto em memória de mim”. Na edição do opúsculo “Liturgia da Missa” publicado para o acompanhamento dos fiéis na missa, editado pela “Lúmen Christi” dos beneditinos em 1969, com aprovação da CNBB, assim está redigido: — “Tomai e comei: isto é (presente do indicativo) o meu corpo entregue por vós”. Prosseguindo; “Tomai, tomai todos e bebei: este é (presente do indicativo) derramado por vós  e por todos, para a remissão dos pecados, fazei isto em memória de mim”. Em italiano, língua em que o Papa celebra como bispo de Roma para o público, a formula a da consagração é semelhante a que foi a brasileira em 1969 formula da consagração. Assim ela é expressa: “... questo è il corpo offerto in sacrifício per voi”, que se traduz do italiano: “...este é o corpo entregue por vós”. Não está no futuro.    Por que foi mudada a formula provada pela CNBB em 1996?  Qual a razão? Creio que a comissão de teólogos encarregada de “melhorar” o texto da missa apenas tomou como referência apenas uma das várias traduções existentes nas diversas edições da Bíblia publicadas no Brasil. Mas não na “Bíblia Sagrada” edição de 1982 das Vozes assim está redigido o texto de São Paulo: — Isto é o meu corpo, que se dá por vós” e nem na “Bíblia de Jerusalém que assim está escrito: “Isto é o meu corpo, que é para vós”. (1Cor 11, 23-25). Ambas as traduções estão teologicamente corretas, mas, na verdade não são coloquiais, na verdade as pessoas no Brasil não se expressam deste modo.

Entre a tradução usada em 1969: “é” no presente do indicativo, penso que se usando a abundante variedade de expressões oferecidas pela gramática da língua portuguesa, ficaria mais, explicito, mais claro, mais didático, mais coloquial para o povo brasileiro em geral; passando-se a usar o verbo no presente composto “está sendo” evidenciando-se assim no celebrante da missa a sua função privilegiada como sacerdote por excelência propriamente dito. Uma vez que fosse aceita estás alterações nas palavras da consagração seria importante que isto fosse comunicado aos fiéis para que eles notem quando o celebrante, após a consagração, ao erguer a hóstia consagrada e o vinho consagrado ele não faz esse gesto apenas para mostrar a todos as espécies consagradas, mas, sobretudo, como esse gesto ele está oferecendo a Deus Pai, que simbolicamente está no alto, à vítima imolada; o corpo sem sangue e o sangue sem corpo de Jesus seu Filho unigênito. Eu penso que o texto da oração eucarística foi tirado da Epistola aos Coríntios (1Cor 11, 23-25). Pergunto: Por que a Igreja, com a autoridade que possui não a estende as palavras da consagração até o versículo 29, enfatizando: — “Assim, pois, quem come o pão e bebe o cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e então como do pão e beba do cálice, pois aquele que, sem discernir o corpo [do Senhor], come e bebe sua condenação”. Se não for possível, uma vez que as palavras proferidas na oração eucarística devem ser universalmente uniformes para toda a Igreja. Por que a Igreja no Brasil não a recomenda para que ela seja dita e sempre repetida nas missas antes da distribuição da comunhão pelo próprio celebrante ou pelo comentarista leigo.  Assim agindo, a Igreja faria uma séria advertência para aqueles que irresponsavelmente recebem a comunhão eucarística em estado de pecado grave, sem antes terem sido perdoados pela confissão dos seus pecados pelo Sacramento da Reconciliação. Assim agindo a Igreja contribuiria para não houvesse, como há atualmente, inúmeras comunhões sacrílegas.  

Sonhar ou ter um ideal de vida

Sonhar, de um modo geral, entende-se como um desejo a ser realizado. O jovem que terminou os seus estudos sonha em conseguir um bom emprego, uma jovem sonha em se casar com um rapaz capaz de satisfazer todos os seus desejos e assim por diante. Mas, ter um ideal é ter um objetivo que vai além de ter um sonho. A vida sem um objetivo, sem um ideal é frustrante. Um grande profissional seja ele pertencente a qualquer ramo da ciência só irá conseguir se distinguir dos demais se tiver um objetivo na vida, isto é, ter um ideal a ser atingido. Só se tornaram grandes benfeitores da humanidade aqueles que perseguiram um ideal toda a sua vida como Alexander Fleming, Albert Sabin, Jonas Salk, Louis Pasteur, Rober Koch. Edward Jenner. Em outros ramos da ciência também encontramos também perseguiram os seus ideais, uns conseguiram o seu objetivo, outros não embora os perseguissem sempre. Isso no plano natural, contudo, no plano espiritual conhecemos todos os santos, esses foram reconhecidos pela Igreja como modelo a serem seguidos. Todos eles tiveram um ideal. Todavia, existiram outros santos, que não foram canonizados pela Igreja, mas eles também tiveram o seu ideal e o perseguiram até a morte. Vemos missionários que deixaram as suas famílias, sua pátria, a fim de transmitirem a sua fé aos outros. Também vemos monjas e monges contemplativos que ocultamente enriquecem os tesouros da Igreja com suas orações. Estes tiveram um ideal sublime e seguramente já atingiram o seu ideal e outros que aqui ainda o perseguem com certeza eles atingirão seu alvo maior; a união com Deus.  

Cara ou coroa? Par ou impar?

Só existem duas possibilidades, ou existe vida após a morte ou não existe nada após a morte; se Deus existe ou não existe. Se nada existir após a morte todos aqueles que faleceram caíram no vácuo do nada, desapareceram, viraram nada; Nero, Calígula, Hitler, Stalin, Gandhi, Maomé, Madre Teresa de Calcutá, Francisco de Assis, Maria, mãe de Jesus e o próprio Jesus (Deus me perdoe). Mas, se existe uma vida após a morte estes mencionados seguramente estarão em seus devidos lugares. Crer é uma hipótese admissível. Tanto pode não existir uma vida após a morte como pode existir, é uma opção que cabe cada um decidir. Aquele que optar pela primeira opção, isto é, não crer numa vida após a sua morte se ele estiver certo nunca saberá disso. Ele não poderá dizer: “Ta vendo eu não estava certo?” porque ele não tem mais mente para pensar. Mas, se houver mesmo vida após a morte, tanto os ateus como os crentes saberão imediatamente depois de acordarem do sono da morte que ela existe, ai passará pela mente deles o filme de toda sua vida, cada um saberá se terá condições de entrar pela porta estreita, onde muitos foram chamados, mas poucos foram os escolhidos. Na dúvida, é mais esperto, mais inteligente, ficar com a segunda opção.

Ideal de vida

Sonhar, de um modo geral, entende-se como um desejo a ser realizado. O jovem que terminou os seus estudos sonha em conseguir um bom emprego, uma jovem sonha em se casar com um rapaz capaz de satisfazer todos os seus desejos e assim por diante. Mas, ter um ideal é ter um objetivo que vai além de ter um sonho. A vida sem um objetivo, sem um ideal é frustrante. Um grande profissional seja ele pertencente a qualquer ramo da ciência só irá conseguir se distinguir dos demais se tiver um objetivo na vida, isto é, ter um ideal a ser atingido. Só se tornaram grandes benfeitores da humanidade aqueles que perseguiram um ideal toda a sua vida como Alexander Fleming, Albert Sabin, Jonas Salk, Louis Pasteur, Rober Koch. Edward Jenner. Em outros ramos da ciência também encontramos também perseguiram os seus ideais, uns conseguiram o seu objetivo, outros não embora os perseguissem sempre. Isso no plano natural, contudo, no plano espiritual conhecemos todos os santos, esses foram reconhecidos pela Igreja como modelo a serem seguidos. Todos eles tiveram um ideal. Todavia, existiram outros santos, que não foram canonizados pela Igreja, mas eles também tiveram o seu ideal e o perseguiram até a morte. Vemos missionários que deixaram as suas famílias, sua pátria, a fim de transmitirem a sua fé aos outros. Também vemos monjas e monges contemplativos que ocultamente enriquecem os tesouros da Igreja com suas orações. Estes tiveram um ideal sublime e seguramente já atingiram o seu ideal e outros que aqui ainda o perseguem com certeza atingirão seu alvo maior; a união com Deus. 


Só existem duas possibilidades

Só existem duas possibilidades, ou existe vida após a morte ou não existe nada após a morte; se Deus existe ou não existe. Se nada existir após a morte todos aqueles que faleceram caíram no vácuo do nada, desapareceram, viraram nada; Nero, Calígula, Hitler, Stalin, Gandhi, Maomé, Madre Teresa de Calcutá, Francisco de Assis, Maria, mãe de Jesus e o próprio Jesus (Deus me perdoe). Mas, se existe uma vida após a morte estes mencionados seguramente estarão em seus devidos lugares. Crer é uma hipótese admissível. Tanto pode não existir uma vida após a morte como pode existir, é uma opção que cabe cada um decidir. Aquele que optar pela primeira opção, isto é, não crer numa vida após a sua morte se ele estiver certo nunca saberá disso. Ele não poderá dizer: “Ta vendo eu não estava certo?” porque ele não tem mais mente para pensar. Mas, se houver mesmo vida após a morte, tanto os ateus como os crentes saberão imediatamente depois de acordarem do sono da morte que ela existe, ai passará pela mente deles o filme de toda sua vida, cada um saberá se terá condições de entrar pela porta estreita, onde muitos foram chamados, mas poucos foram os escolhidos. Na dúvida, é mais esperto, mais inteligente, ficar com a segunda opção.

Ser cristão, católico, não é nada fácil

Ser cristão, não é nada fácil; exige sacrifício. O primeiro mandamento da Lei de Deus: (resumindo) “Amar a Deus sobre todas as coisas”, implica em todos os demais. Todos nós sabemos pela lei natural aquilo que é certo e o que é errado. Quem ama procura fazer a vontade daquele que é amado, sendo. naturalmente, essa vontade boa e justa. Quem ama verdadeiramente não contraria o ente amado desgostando-o. Deus. Jesus disse: “Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). Deus é pai. Qual o pai que não deseja que seu filho seja perfeito? Já ao nascer os pais a primeira coisa que desejam saber seu o recém-nascido é perfeito fisicamente, no passar dos anos os pais acompanham o crescimento do filho, se ele é dedicado aos estudos, se tem uma vida saudável, livre de vícios, se é honesto; enfim todos os pais desejam que seus filhos sejam perfeitos em tudo. Quaisquer deslizes que eles venham a cometer causam aos pais preocupação e desgosto. Assim também é com Deus. Atingir a perfeição divina é impossível, mas é um ideal que tem que ser perseguido pelo fiel cristão. Todos aqueles que nos antecederam neste nosso mundo, 107 bilhões de seres humanos, nasceram, viveram e morreram. Começando pelo “homo sapiens” que surgiu há dois milhões de anos, conhecido na Bíblia como Adão que tinha o uso da razão, isto é, possuía inteligência para entender, conhecer as coisas, vontade para decidir entre o certo e o errado e sensibilidade usando da sua inteligência e da sua vontade, do seu livre arbítrio, para amar o bem e odiar o mal. O primeiro ser inteligente, o “Homo habilis” Adão, induzido pelo demônio, e acabou pecando. A fé cristã acredita na existência do Espírito do Mal, do demônio, que está afastado de Deus, o Sumo Bem, por toda a eternidade, super egoísta, por inveja ele não suporta que outras criaturas de Deus, os seres humanos depois de passarem por esta vida possam eles ser contemplados com a visão beatifica de Deus que venha ser a felicidade completa. Cheio de despeito, invejoso, satanás usa de todas as suas artimanhas para levar com sigo aqueles que ainda estão este nosso mundo lá para onde ele está; o inferno. Se ele Satanás, não poderá jamais se feliz, porque razões outros terão esse privilégio. O Espírito do Mal é muito inteligente, ele raramente se expõe, ele prefere sorrateiramente se utilizar de seus colaboradores conscientes ou inconscientes que estão neste mundo trabalhando para ele. Que são esses colaboradores? Atualmente eles se servem principalmente daquelas pessoas que trabalham nos meios de comunicação; da televisão, de revistas, da internet e de outros meios. Existem cristãos e cristãos. Uns são considerados cristãos porque foram apenas batizados pelo costume tradicional de família de fazer com que os filhos façam a primeira comunhão e até crismar, depois não dispensam que seus filhos se casem na Igreja, aproveitam essas oportunidades para homenagear parentes e amigos convidando-os para serem seus padrinhos, os sacramentos apenas servem de ocasião para festas e deferências para com determinados parentes e amigos; nada mais. Para essas pessoas Deus não faz parte de suas vidas, elas O ignoram, algumas somente se lembram de Deus diante de uma desgraça eminente, passada aquela ocasião voltam a ignorá-Lo. Deus como pai amoroso muitas vezes permite que uma desgraça se aproxime de um de seus filhos para que ele se converta, mas, muitas vezes essa oportunidade não é aproveitada. Deus não condena ninguém, mas são muitas de suas criaturas que se afastam Dele por desleixo ou por decisão própria. Deus deu ao ser humano o livre arbítrio e o respeita, cabe a criatura decidir se faz a vontade de Deus ou não. No Brasil, que é tido como maior pais católico do mundo, com cerca aproximado de 133 milhões de católicos, num total de 200 milhões de habitantes. Calcula-se que apenas dez por cento desses católicos são praticantes, isto é, procuram cumprir o dever dominical e nos dias de preceito de estarem presentes nas missas, se confessarem e comungarem frequentemente. Dentre os 120 milhões de católicos não praticantes encontra-se de tudo, aqueles que se envolvem com o espiritismo, consultam cartomantes, horóscopos, que não são fiéis no casamento, que aceitam o divórcio, que aceitam o aborto, que praticam o sexo antes do matrimonio julgando isso natural, fazem negócios escusos etc., mas na ocasião da morte de um parente não se esquecem de encomendar a missa de sétimo dia, como se isso fizesse com que o defunto, que não era um católico praticante, com aquela missa o levasse para gozar da visão beatífica de Deus. Dizem os parentes e amigos do falecido: “— Apesar dele ou dela não freqüentar muito a Igreja, tratava-se de uma boa pessoa”.  Obviamente que não nos cabe julgar esta ou aquela pessoa, somente Deus cabe esse julgamento, São Dimas o “bom ladrão” foi o primeiro santo canonizado da Igreja e canonizado pelo próprio Jesus. Dimas se converteu no ultimo estante da sua vida, isso pode acontecer com outras pessoas, só Deus sabe. O bom cristão assiste com preocupação em notar que seus parentes e amigos estejam afastados de Deus e desejam a conversão deles, orando por eles porque as exortações geralmente não são bem recebidas restando apenas o bom exemplo.


A maioria dos judeus de Jerusalém condenou Jesus? (2)

Relatam-nos os evangelhos que Jesus fez vários grandes milagres, entre eles a ressurreição do filho do centurião romano, o filho da viúva de Nain, contudo, esses milagres aconteceram longe de Jerusalém. As notícias muitas das vezes custavam a chegar, eram passadas de boca a boca, e algumas deturpadas, por isso não causavam muito impacto. Todavia, houve uma grande repercussão em Jerusalém sobre a morte de Lázaro que era um homem de negócios, rico, que morava em um lugarejo próximo chamado Betânia. A repercussão foi muito maior, quando dias depois a população de Jerusalém ficou sabendo da sua ressurreição foi criado um impacto em toda região. Para aqueles que eu ainda duvidavam que Jesus fosse realmente o Messias prometido na escrituras, a ressurreição de Lázaro acabou por tirar todas as possíveis dúvidas e eis à razão da sua entrada triunfal em Jerusalém, quando o povo o recebeu agitando ramos de palmeiras e estendiam no chão os seus mantos para Jesus passar montado num jumento. Foi à consagração definitiva que faltava. Mas, aqueles que detinham o poder; o rei Herodes, o Sumo Sacerdote Caifás, os membros do Sinédrio, os escribas ao ficarem sabendo da ressurreição de Lázaro ficaram seriamente preocupados com mais este grande milagre realizado por Jesus, e eles se viram ameaçados de perderem o seu poder espiritual e, sobretudo político e então trataram de eliminar de vez com Jesus. Com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, onde a população o aclamava como sendo o Messias prometido nas escrituras, agitando ramos de palmeiras e estendendo seus mantos no chão por onde Jesus ia passar montado num jumento, foi uma apoteose. A preocupação daqueles que detinham o poder chegara ao máximo, a morte de Jesus tinha que acontecer o mais breve possível.  Os quatro evangelistas relatam como se deu a prisão de Jesus, o seu julgamento sumário e a condenação. A prisão de Jesus se deu próximo da meia noite, naquela noite e na madrugada, na calada da noite, enquanto a população de Jerusalém dormia entre eles aqueles que recepcionaram Jesus apoteoticamente. Os donos do poder temiam que houvesse uma revolta daquela maioria que passara a crer que Jesus era verdadeiramente o Messias, o prometido rei de Israel. Por isso resolveram a fazer tudo à surdina da noite.  Aqueles que estavam no pátio em frente ao Sinédrio, que não era grande, eram pessoas que trabalhavam para os detentores do poder, eram submissos a eles e obedeciam as suas ordens, não eram as mesmas pessoas que aclamaram Jesus na sua entrada triunfal em Jerusalém. Quando a população de Jerusalém acordou Jesus já estava a caminho do Calvário, ela pensou que eram apenas mais três condenados a morte na cruz, somente aos poucos foram descobrindo que um dos condenados era Jesus. Os apóstolos e os discípulos tinham apenas um líder; Jesus, mesmo Pedro escolhido para ser para ser a pedra fundamental da Igreja que iria nascer se mostrou um covarde, negando o seu envolvimento com Jesus, os demais também temerosos se esconderam. Único apostolo que acompanhou Jesus até o Calvário sustentando Maria foi João o mais jovem dentre eles e não tinha como enfrentar os guardas que levam Jesus ao suplício. Pedro e os outros apóstolos somente ganharam força para iniciarem a construção da Igreja nascedoura foi após a descida do Espírito Santo em Pentecostes.

Refletir sobre a própria morte






























Refletir sobre a própria morte é desagradável, mas é necessário. Todavia, devemos nos ater que desde o primeiro “homo habilis” conhecido na Bíblia como Adão, até os nossos dias milhões de gerações nos antecederam; pessoas como nós nasceram, se desenvolveram, tornaram-se adultas envelheceram e morreram, algumas na tenra idade, outras na idade madura, ainda outras somente na velhice. Nós como cristãos católicos, cremos que somos compostos de corpo e alma. A morte acontece com a separação da alma do corpo. Muitas pessoas quando pensam na sua morte vem logo na sua mente a imagem do seu corpo inerte, pálido estendido dentro de um caixão funerário a espera do sepultamento. O católico tem que pensar de outra forma. Aquele que acaba de falecer deve sentir que a sua inteligência, vontade e sensibilidade, que são as faculdades da alma, vão se soltar do seu corpo deixando-o para trás. A alma, livre do seu corpo, anseia por uma plena e total felicidade que ela sempre procurou, mas que enquanto viveu atrelada ao seu corpo nunca a atingiu plenamente. A plena felicidade era um ideal impossível de ser totalmente atingido enquanto ela estava intimamente ligada no seu corpo por inúmeras razões. O corpo exigia constante manutenção; cuidado com a saúde, com a aparência, prepara físico e outros cuidados indispensáveis a vida como moradia, alimentação, meios de locomoção, etc. Não havia tempo para cuidar, como ela devia da sua alma, da sua vida espiritual. Agora liberta dos entraves criados pelo corpo a alma esta livre para procurar à plena e total felicidade, isto é, dela estar plenamente satisfeita consigo mesma. Mas, enquanto ela não encontrar aquilo que ela tanto almeja ela se encontra infeliz. No outro mundo onde ela passa a se encontra descobre que a plena e total felicidade encontra-se em Deus e que Deus sendo perfeito exige que aqueles que Dele se aproxime e se unam a Ele também sejam perfeitos, para assim se justaporem a Ele. Poucos, pouquíssimos, conseguem a esta justaposição com Deus imediatamente após a morte, Maria Santíssima foi uma dessas exceções. Muitos santos consagrados pela Igreja como modelos a serem seguidos tiveram antes de se integrar a Deus tiveram que passar por uma adaptação. Aquelas pessoas que antes de deixar a vida terrena e se preocuparam com a sua salvação e se esforçaram na medida das suas limitações em procurar em serem perfeitas, ao chegar à eternidade elas tinham ciência daquilo que as esperava, elas sabiam que teriam que se adaptar a exigência de Deus. Elas teriam que enfrentar o purgatório. Infelizmente outras pessoas, contudo, que nunca em suas vidas deram a mínima importância aquilo que Jesus aconselhou: “Sejam perfeitos como o Pai que está no céu é perfeito” (Mt 5,48) que nunca aspiraram à união com Deus, sentirá então que não têm a mínima condição de encontrar a verdadeira felicidade que é de viver intimamente com Ele porque nunca se prepararam para esse encontro com a divindade. Amargurados, sentem a sede da plena felicidade, mas sabem que jamais terão essa oportunidade. Agora esclarecidos dos seus erros conscientemente cometidos e não terem se arrependido a tempo, ficam então sabendo da frustração que os acompanhará pra todo o sempre. 

Quem participa da Missa da Vigília Pascal cumpre preceito dominical, conforme o Cerimonial dos Bispos

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - Secretariado Nacional de Liturgia — item: “335. A Missa da Vigília é a Missa pascal do Domingo da Ressurreição. Quem celebrar ou concelebrar a Missa da noite pode celebrar ou concelebrar a segunda Missa da Páscoa”. Naturalmente, esta disposição é voltada a bispos (e padres), no que diz respeito à celebração/concelebração, mas a primeira parte do texto é clara: “a Missa da Vigília é a Missa pascal do Domingo da Ressurreição”, ou não teria sentido chamá-la de Vigília das vigílias cristãs, a Missa mais importante de todo o ciclo litúrgico. Ela está dentro do domingo. Da mesma forma, a Instrução Geral sobre o Missal Romano em sua 3ª edição diz: “204. Por motivo especial, quer pela significação do rito, quer pela importância da festa, é permitido celebrar ou concelebrar mais vezes no mesmo dia, nos seguintes casos: a) se alguém, na Quinta-feira Santa, celebrou ou concelebrou a Missa do Crisma, pode celebrar ou concelebrar a Missa vespertina, na Ceia do Senhor; b) se alguém celebrou ou concelebrou a Missa da Vigília pascal pode celebrar ou concelebrar a Missa no dia da Páscoa; c) no Natal do Senhor, todos os sacerdotes podem celebrar ou concelebrar três Missas, contanto que sejam celebradas em suas horas próprias; [...]” Não restam dúvidas, portanto, que a Missa do Domingo de Páscoa realizada a partir do amanhecer, é a segunda celebração do dia, assim como o Natal e suas três liturgias diferentes, uma para cada momento (noite (vigília), aurora e dia). Quem foi à Missa de Natal na véspera (dia 24), não precisa retornar no dia 25, mesmo sendo outra liturgia. Quanto à afirmação do Sábado Santo como um dia sem liturgia, esta informação encontra-se no próprio Missal Romano, entre a Liturgia da Paixão do Senhor e a Vigília Pascal. Isto se aplica também para a missa da noite de Natal no dia 24 de dezembro.

Perda de fiéis

Por que nos últimos vinte anos a Igreja Católica vem perdendo grande número de fiéis, não só no Brasil como também na Argentina, no Uruguai e em toda a Europa? A resposta pode ser diversa, mas, uma delas, seguramente, é a ignorância religiosa. Até meados do século vinte a Igreja se manteve através da cultura familiar, embora, mesmo que muitas famílias não fossem lá muito praticante ninguém pensava em deixar a Igreja a fim de procurar outra instituição religiosa. No Brasil naquela época 95% da população era de católicos. Naquela época havia muitos colégios católicos em que a maioria de seu professores eles eram padres ou irmãos e irmãs para os colégios femininos que assim ajudavam manter essa tradição. Isto não quer dizer que as aulas de catecismo tanto dadas nos colégios como nas paróquias fossem pedagogicamente corretas no sentido de dar uma formação solidada no caráter católico aos jovens, tanto assim, que a maioria dos ex-alunos e ex-alunas de colégios católicos não é praticante. Existe na Igreja uma discrepância muito grande, enorme, entre aquilo que é ensinado nos seminários nos dois ou três anos de filosofia e nos quatro ou cinco anos de teologia e os rudimentos da doutrina cristã ensinada aos leigos. De entendê-la que os padres apreenderam muito de teologia, mas, para eles mesmos, para seu conhecimento próprio a fim de poder orientar corretamente suas pregações e, raramente, quando um fiel venha expor uma dúvida sobre a doutrina é que então tirada à dúvida esclarecendo qual é a posição do Magistério da Igreja. As oportunidades de ensinar a doutrina cristã são muitas; começando pela preparação para a primeira comunhão, para o crisma, para o matrimônio, ainda, a preparação para o batismo dado aos seus responsáveis; pais e padrinhos. Todavia, temos que nos convencer que essas preparações para a recepção dos sacramentos não estão produzindo os efeitos desejados, eis um dos motivos da evasão de fiéis para outras seitas. Qualquer pastor, abrindo a Bíblia levanta dúvidas ao católico despreparado, ou mesmo fazendo críticas ao catolicismo e ele não tem argumentos para rebater as críticas recebidas. Os protestantes ou evangélicos conhecem a Bíblia muito melhor que a maioria dos católicos, a citam com desembaraço capítulos e versículos, de preferência do Antigo Testamento, deixando o católico numa posição de inferioridade porque os católicos se baseiam naquilo que é ensinado pelo Magistério da Igreja através do catecismo. A Bíblia, a palavra de Deus, é interpretada pelo Magistério da Igreja, enquanto no protestantismo cada denominação e até mesmo qualquer crente interpreta a Bíblia a sua maneira, o chamado “livre exame” e é por isso que existem milhares de igrejas protestantes, uma contestando a outra. A mudança pedagógica do ensino da doutrina cristã, católica, tem que ser repensada, porque do modo que está não produz nenhum efeito, não só no Brasil como em outros países que também perdem continuamente fiéis, não para outras igrejas, como no Brasil, mas também para o indiferentismo, pelo laicismo, pelo materialismo. As homilias, as pregações feitas nas missas dominicais deveriam ser mais objetivas, programadas para ensinar as verdades básicas do cristianismo, o catecismo sim. No comentário feito sobre feito sobre as sagradas escrituras, de modo especial nos evangelhos sempre existe um motivo, uma oportunidade, para ensinar ou recordar pontos essenciais da doutrina cristã, católica. Também, para reforçar a fé, não apenas contar aos participantes da missa de milagres que foram feitos no passado, mas, sobretudo aqueles milagres que continuam acontecendo, como o de Nossa Senhora de Guadalupe, onde cientistas da NASA descobriram fatos nunca revelados. Como o milagre de Lanciano o de Naju na Coréia, onde a coreana Julia Kim quando recebe a comunhão a hóstia se transforma num pedaço de carne; carne de Jesus Cristo, todos são acontecimentos atuais que Deus concede para animar a nossa fé. Eu não tenho dúvida que nem dez por cento das pessoas que tem o hábito de frequentar as missas aos domingos se elas sabem o que acontece durante a sua celebração. Como é conhecida a missa como sendo a renovação do sacrifício da cruz, um sacrifício incruento o mesmo valor daquele realizado há dois mil anos. Naquele momento culminante, solene, em absoluto silêncio, quando então o sacerdote transforma o pão no corpo de Cristo e o vinho no seu sangue e em seguida oferece a Deus Pai o corpo imolado; o corpo sem sangue e o sangue sem corpo; ambos divinos. Criticar é fácil, apresentar solução é mais difícil. Que fazer? Primeiro: os cursos preparação para a recepção dos sacramentos não podem se tornar apenas uma exigência rotineira da Igreja a ser cumprida; um calendário das paróquias para ser observado. Segundo: os cursos devem causar um impacto nos postulantes que vão receber o sacramento. Os cursos pretórios têm que provocar conversões, uma mudança de vida. Terceiro: Aquela criança, adolescente ou adulto nos cursos de preparação para a recepção dos sacramentos eles tem que ficar sabendo por que eles não protestantes, mulçumanos, espíritas, umbandistas, budistas, hinduístas, etc. Porque não devem acreditar em horóscopos, em astrólogos, em cartomantes, em curandeiros etc. Essas pessoas têm que ficar sabendo por que essas religiões ou crenças e crendices são incompatíveis com a religião católica e prepará-las para responder qualquer pergunta de pastores ou ministros dessas religiões ou crenças e embusteiros. Aqueles que estão se preparando para a recepção de uns dos sacramentos têm que ficar sabendo por que razão a Igreja é contra o aborto em qualquer circunstância, contra a prática do homossexualismo e a ordenação de mulheres, temas tão discutidos ultimamente. Existe uma predisposição dos candidatos a recepção dos sacramentos em acolher aquilo que lhes são ministrados, é preciso saber aproveitar bem essa predisposição. Não raro aqueles, principalmente os adultos, quando terminam os cursos saem decepcionados, porque eles não receberam aquilo que esperavam. O essencial é a preparação dos catequistas. O catequista precisa estar convencido de que ele é um missionário, um enviado da Igreja para cumprir uma missão. Ele tem a missão de converter pessoas; crianças ou adultos para Deus. Converter é virar pessoas da indiferença para com Deus para amá-Lo sobre todas as coisas, mesmo. Todos os catequistas deveriam fazer um curso especial de teologia para leigos de no mínimo três anos. Quem poderia também ser catequista seriam os seminaristas estudantes de teologia, que além deles começarem a prestar um serviço a Igreja, por sua vez eles também começariam a exercitar o seu ministério missionário adquirindo uma boa experiência pastoral prática, enquanto estão estudando. Antes de dar inicio de catequese, todos os anos, os catequistas deveriam fazer um retiro de três dias fechados, não de apenas algumas horas, tanto para primeira a primeira comunhão como os demais sacramentos. Mas, como estabelecer uma nova pedagogia, como aproveitar essas oportunidades que são oferecidas para aqueles que desejam se preparar para a recepção dos sacramentos? Não basta fazê-lo conhecer ou recordar o Credo, os dez mandamentos, as virtudes teologais e morais, os sacramentos, as obras de misericórdia, etc. Além desses conhecimentos básicos essenciais que devem ser ensinados ou recordados, cumpre ao catequista missionário provocar uma verdadeira conversão de costumes naqueles a quem são ministrados os cursos. Não basta o catequista estar bem preparado na matéria que ele vai ministrar para surtir os efeitos desejados, porque o catequista tem que ser um modelo de católico. Porque somente quem vive a sua fé consegue transmiti-la, somente quem vive as esperança e a caridade quem conseguem transmiti-las. O catequista tem que demonstrar claramente a sua fé, a sua esperança e a sua caridade, ele não pode deixar essas suas virtudes latentes, tem que manifestá-la com desassombro com testemunhos vividos por ele. O catequista tem que ser um homem ou mulher de oração, de vida interior profunda para conseguir os efeitos desejados na sua missão evangelizadora. Por que existe a Igreja? Qual é o seu principal objetivo? Fazer com o católico viva a sua fé cotidianamente. Fazer com que ele se lembre que está neste mundo de passagem e que o seu fim é a vida eterna com Deus.

O marido não cristão é santificado pela esposa

“Pois, o marido não cristão é santificado pela esposa. E a esposa não cristã é santificada pelo marido cristão. Se não fosse assim, os vossos filhos seriam impuros, quando, na realidade são santos”. (1 Cor 7, 14) Eu penso que as palavras que constam nas Sagradas Escrituras estão valendo para qualquer tempo, inclusive para os atuais. Como entender essa afirmação de São Paulo? Até onde ela se estende? Exemplificando: um católico que sem case com uma judia ou com uma muçulmana ou vice versa um dos cônjuges está eles santificados? Um marido católico praticante cuja esposa não seja tão praticante ou vice versa, um dos cônjuges estão eles santificados? Em caso de morte de ambos uns deles pode salvar deste modo o outro, carregar com ele ou com ela?

Reforma do novo Missal

É de se esperar que a mudança no missal tenha por finalidade tornar o centro de toda liturgia católica mais acessível ao povo para que ele assim venha participar melhor do sacrifício da missa. Nem dez por cento — ou bem menos — das pessoas que têm o hábito de assistir a missa compreendem todo o seu significado. Associar a missa s Santa Ceia não é difícil, embora, por praticidade, seja de todo impossível colocar todos os fiéis em volta do altar; mas descobrir onde se acha a parte sacrifical da missa não é tão fácil. Realmente a imolação encontra-se obscura para a maioria dos fiéis. O ato sacrifical se encontra nas próprias palavras proferidas na consagração: “Tomai e comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós”. Prosseguindo: “Tomai, tomai, todos e bebei; este é o cálice do meu sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos, para a remissão dos pecados, fazei isto em memória de mim”. Jesus proferiu estas palavras sacramentais na última ceia umas dezenove horas ou vinte horas, aproximadamente, antes de consumar o seu sacrifício na cruz, em razão disso ele falou — traduzindo do aramaico para o português — no futuro do indicativo “será”. Na missa o celebrante ordenado está no lugar de Jesus como sumo sacerdote. Naquele momento o oficiante realiza dois eventos distintos que se complementam: 1º — Transforma o pão e o vinho no corpo e no sangue de Jesus Cristo. 2º — Oferece a Deus Pai, a Justiça Divina, a vítima imolada, o corpo sem sangue e o sangue sem corpo — ambos divinos — do Cordeiro de Deus para a remissão total dos pecados de toda a humanidade passada, presente e futura. Jesus, como mestre, quis ensinar aos apóstolos como perpetuar para a posteridade a sua imolação incruenta que iria tão somente se realizar cruenta na cruz no dia seguinte, em razão disto ele só poderia ter falado no futuro do indicativo: “será”. Na re-apresentação desse sacrifício, na missa, o celebrante que está no lugar do Cristo, então deveria falar no presente, ou melhor, ainda, no presente do subjuntivo: “Está sendo”, que seria uma maneira muito mais correta, enfática, de proferir as palavras contidas na consagração. Se a formula da consagração fosse assim: “... Isto é o meu que corpo que está sendo dado por vós”, mais adiante: “... “Este é o meu sangue... que está sendo derramado por vós e por todos...” seria muito mais compreensível para todos. No opúsculo “Liturgia da Missa” publicado pelas Edições “Lúmen Christi”, de 1969 do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, assim está redigida a Oração Eucarística — na tradução oficial para o Brasil naquela da data pela CNBB e pela Congregação do Culto Divino:” Tomai e comei, todos vós: Isto é o meu corpo que é dado por vós”: mais adiante: “Tomai e bebei, todos vós: este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova aliança, que é derramado por vós e por todos os homens, para a remissão dos pecados”. Note-se que nessa edição pós-conciliar está escrito no presente é ao invés e será, no futuro, futuro esse permanente que nunca será alcançado que poderá dar a idéia que a redenção ainda não se realizou e que será futuramente realizada. Em diversas edições da Bíblia — inclusive a de Jerusalém — também está no presente às palavras da consagração. Não da para entender porque razão CNBB e Sagrada Congregação do Culto Divino não conservou a palavra já anteriormente aprovada: “é” no presente e a alterou para “será”, no futuro. Isso foi feito apenas para repetir as palavras ditas por Jesus em aramaicas depois transcritas em vernáculo nos evangelhos e na Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios? Jesus só poderia falar no futuro em razão do seu sacrifício só se consumaria com a sua morte no dia seguinte. O verbo no, presente do subjuntivo; está sendo seria mais contundente, mais compreensivo para os fiéis.

Êxtase eterno

Penso que aquela pessoa depois de ser purificada no purgatório — salvo aquela que morreu perfeita, imaculada, como Maria, mãe de Jesus — finalmente terá acesso no reino do céu. Então ela se lembrará daquilo que São Paulo escreveu na sua epístola aos coríntios: - “Nem o olho viu, e nem o ouvido ouviu, nem jamais penetrou no coração do homem que Deus preparou para aqueles que o amam”. (1 Cor 2,9). O esplendor da beleza divina é um espetáculo tão grandioso que a pessoa cai imediatamente num êxtase delicioso e jamais vai querer sair dele, sua atenção estará voltada única e exclusivamente para o fulgor da Santíssima Trindade. Ela nunca se cansará porque agora está na eternidade, no presente permanente, sem passado e sem futuro.

Pedofilia é crime

Pedofilia é crime aqui e em todo mundo civilizado. Se houve crime o acusado só pode ser preso pela polícia em flagrante, denúncia da própria vítima, dos seus responsáveis ou testemunhas oculares, sejam eles leigos ou clérigos. Cabe a polícia investigar e prender os criminosos. Sendo um padre o denunciado cabe a policia colher averiguações também na diocese que o clérigo está vinculado, uma vez encontrado prendê-lo. Para esses casos de pedofilia a Igreja Católica tem as suas regras próprias e as leis civis possuem as suas; cabendo a cada instituição aplicar as suas respectivas penalidades impendentemente uma da outra. No mundo atualmente há 400.000 padres que estão distribuídos pelas dioceses de todo o mundo, o Vaticano não tem contato direto com esses padres, mas sim pelos respectivos bispos em que os padres estão a eles vinculados. A Igreja não é responsável pelo comportamento individual de cada padre, como qualquer cidadão o padre tem que responder pelos seus atos civilmente porque não é um incapaz. Se um soldado comete um crime de pedofilia não é o exercito que é responsável, mas ele próprio, individualmente, tem que responder por isso. A ONU pretende responsabilizar a Igreja pelo comportamento do seu clero e lhe ensinar como deve agir nesses casos de pedofilia entregando a polícia os padres que cometeram esse tipo de crime; o que não pode é a Igreja ocultar o delinquente. Nos governos do Papa João Paulo 2º e de Bento 16º eles condenaram o comportamento de certos padres e bispos e instruíram os bispos para não permitir mais nos seminários candidatos que apresentassem maneiras afeminadas e aqueles que revelassem tendência ao homossexualismo e a pedofilia, a mesma instrução foi dada aos superiores maiores dos institutos religiosos. A respeito do aborto provocado a Igreja considera homicídio voluntário em qualquer circunstância tanto para a mãe, como uma menina de oito ou nove anos que já possui o uso da razão e sabe dizer quando quer; sim ou não e que consistiu no aborto também aqueles que participaram dele. Quando a ONU critica a Igreja por ela condenar o uso de preservativos anticoncepcionais, de modo especial entre adolescentes, temos que lembrar que a Igreja Católica só permite a união sexual entre marido e mulher só após a realização do sacramento do matrimônio. Estas exigências da Igreja Católica são dirigidas unicamente aos um bilhão e duzentos milhões católicos espalhados pelo mundo. Ninguém é obrigado a ser católico, mas aqueles que assim desejarem está eles obrigados a se submeter às estás exigências. Temos que reconhecer que ser católico não é fácil no mundo em que vivemos; porque exige sacrifício.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Pecados são faltas cometidas contra Deus

Pecados são faltas cometidas contra Deus. Eles podem ser graves ou leves. Basicamente os pecados cometidos contra Deus estão expressos nos dez mandamentos. Contudo, se bem observarmos, o primeiro mandamento amar a Deus sobre todas as coisas abrange todos os demais, porque quem ama procura não contrariar o ser amado. Uma prova de amor é fazer a vontade do ente amado, sobretudo se o desejo dele é somente fazer o bem. Os pecados considerados graves são aqueles que o pecador corta definitivamente a sua relação com Deus. Ele prefere fazer a sua própria vontade que fazer a vontade de Deus, desobedecendo-O. Enquanto que pecado leve ou venial e aquele que nos afasta de Deus. Os pecados veniais têm certa graduação, eles podem nos afastar um pouco de Deus como pode nos afastar muito de Deus se aproximando, chegando ao limite do rompimento do pecado grave ou mortal. Chama-se pecado mortal porque o pecador perdeu a possibilidade de alcançar a vida eterna junto de Deus. Deus criou o ser humano para que ele depois de sua passagem por este mundo viesse alcançar definitivamente a plenitude da felicidade unindo-se para sempre com o seu Criador. Todavia, Deus desejou criar o ser humano a sua imagem e semelhança. Mas, que venha ser isso? Deus é puro espírito, não tem forma. A imagem e semelhança existente entre Deus e o ser humano é que ambos possuem; inteligência para entender e criar as coisas, vontade livre para decidir se deseja fazer isto ou aquilo, isto é, de ter o livre arbítrio, finalmente; a sensibilidade própria do ser humano a capacidade de amar ou odiar. A capacidade de amar o bem e de odiar o mal. A inteligência criadora do Pai, a vontade executora do Filho e a sensibilidade amorosa do Espírito Santo que procede da inteligência do Pai e da vontade do Filho. Só se ama aquilo que se conhece.

Pecado grave ou mortal

Pecado grave ou mortal é aquele cometido com pleno consentimento da vontade ou por omissão contra os mandamentos da Lei de Deus. O primeiro mandamento amar a Deus sobre todas as coisas, que é o principal deles, na verdade este mandamento engloba todos os demais mandamentos. Quem ama procura não ofender o ente amado, mas ao contrário procura satisfazer todas as suas vontades ainda mais quando elas são sempre boas. Deus, tão somente, deseja coisas boas para suas criaturas. Amar não é apenas uma declaração de amor. O amor tem que ser demonstrado com atos vividos. Quem comete pecados contra os outros nove mandamentos demonstra claramente que não ama a Deus. Se observarmos a humanidade através dos meios de comunicação nós verificamos que a sua grande maioria não tem Deus na sua devida atenção, na suas prioridades, na verdade nota-se que ela está completamente alheia a Deus. Deus não faz parte da vida dela, não está no seu dia-dia. Deus apenas pode ser lembrado nos momentos de desespero e aflição, passado esse momento Deus volta a ser ignorado. Prevendo o futuro Jesus disse: “Muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos (Mt 22,14)” e diz também que a porta para a bem aventurança é estreita (Mt 7,13). Daí se deduz que apenas uma minoria da humanidade terá a visão beatífica de Deus. Deus, boníssimo, deseja que todas as suas criaturas sejam salvas, Jesus, como Deus, reconheceu a sincera conversão de Dimas e assegurou a ele o paraíso eterno nos últimos momentos da sua vida, mas Ele respeita o livre arbítrio de cada uma. Ninguém será surpreendido em ser salvo, isto é, em ganhar a vida eterna se não desejou sinceramente a sua salvação durante sua vida neste mundo. Obviamente, quanto àqueles que conseguiram a salvação, devido as suas imperfeições, quando deixaram este nosso mundo, não vamos imediatamente gozar da bem aventurança eterna que é a visão beatífica de Deus, mas terá que passar por um estágio de adaptação, conhecido como purgatório. Muitos santos também passaram por ele. Na Sua infinita bondade Deus, a fim de provocar a conversão das suas criaturas Ele faz com que aconteçam milagres permanentes como o de Guadalupe e de Lanciano e mais recentemente a coreana Julia Kim, assim mesmo, a humanidade continua a ignorá-Lo. Deus faz de tudo que pode para salvar todas as suas criaturas, mas, respeitando o livre arbítrio de cada uma Ele não pode forçar ninguém a amá-Lo; quando chegou ao extremo de enviar o se Filho a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, para vir a este nosso mundo para ser imolado como vítima propiciatória sendo pregado numa cruz. O sacrifício propiciatório foi oferecido a todos, porém, é necessário que cada pessoa aceite esse oferecimento. Deus, pai amoroso, não condena ninguém, são muitas das suas criaturas que voluntariamente se afastam Dele.

Para refleti: Deus existe?.

Todos nós cremos alguma coisa. Os ateus creem que Deus não existe e consequentemente que não existe vida após a morte, enquanto que outras pessoas creem na existência de Deus e que conseqüentemente existe outra vida além desta. Uma coisa está ligada a outra. Existe a suposição quando não há provas que podem ser observadas pelos órgãos do sentido; ver, tocar, inalar, saborear, pela física, pela química, pela cibernética, assim sendo, tanto se pode supor a não existência de Deus como também se pode se supor á sua existência. É uma questão de quer crer numa ou não outra coisa. È uma questão da vontade de cada pessoa. Existem ateus por razão ideológica, como os marxistas que adotam a teoria do materialismo dialético; como disse Karl Marx “A religião é o ópio do povo”. Outros ainda recusam aceitar a ideia de um ser superior que tem o poder de fiscalizar e de julgar os seus atos, a existência de um Deus os incomoda tirando-lhes a liberdade de agirem como bem desejam. Ainda outros, que estão alheios a existência de Deus, pretendem simplesmente ignorá-Lo, não tomar conhecimento da Sua existência, assim eles podem pensar e agir livremente como bem entenderem; Deus não faz parte da vida deles vida, estão alheios a ele. Assim sendo, como é uma questão optativa que tanto se pode não crer na existência de Deus e numa vida além túmulo como também se pode crer na existência de Deus e numa vida após a morte, aqueles que acreditam na existência de Deus partem do princípio que não pode existir obra sem autor, que nada se faz por si mesmo. Uma casa não se constrói por sim mesma, alguém tem que construí-la. Não existe geração espontânea e que alguém acionou do nada o Big-Bang. Se os Bigs-Bangs fossem uma secessão de expansões e retrações do universo deve ter havido obrigatoriamente um primeiro Big-Bang, ou esse processo é eterno? Nunca teve principio... ...? Então a eternidade existe? Caso Deus não exista e nem outra vida após esta, quando uma pessoa morre, deixa de existir, ela cai no vácuo do nada. Crendo nisso, todos que morreram tiveram o mesmo fim foram reduzidos a nada, os grandes benfeitores da humanidade, os grandes cientistas, tiveram o mesmo destino dos maiores malfeitores da humanidade; assassinos cruéis, bandidos de toda espécie se igualaram na morte. Sem mencionar personagens ligadas a religião, mas criaturas como Gutenberg, Mahatma Gandhi, o casal Curie, Braile, Pasteur, Albert Sabin, Ambroise Parré, Pestalozzé. Jenner, Fulton, Bell, Edison passaram a ter o mesmo fim de Nero, Calígula, Hitler, Stalin, todos os facínoras se igualaram na morte. Se nada existir após a morte nunca poderemos ficar sabendo. Ninguém, jamais, poderá pensar após a sua morte: — “Eu não disse que iria existir nada após a morte”, porque o defunto não mais um cérebro para raciocinar. Para os ateus isso seria uma tranqüilidade, morrer sem nenhum sentimento de culpa. Mas, numa segunda suposição, se houver outra vida após a nossa morte imediatamente saberemos que ela existe e que conseqüentemente e que Deus também. Na dúvida, é mais prudente, considerar esta segunda hipótese. Hipótese por hipótese é melhor ficar com a última. Não haverá risco para uma decepção desastrosa e irreparável.

Amar não é apenas uma declaração de amor

Amar não é apenas fazer uma declaração de amor a Deus, porque quem ama procura não ofender o ente amado, mas ao contrário procura satisfazer todas as suas vontades ainda mais quando elas são sempre boas, porque Deus, tão somente, deseja coisas boas para todas suas criaturas. O amor tem que ser demonstrado com atos vividos. Quem comete pecados contra os outros nove mandamentos demonstra claramente que não ama a Deus. Se observarmos a humanidade através dos meios de comunicação nós verificamos que a sua grande maioria não dá a Deus a devida atenção que Ele merece, porque suas prioridades são muito outras, na verdade nota-se que elas estão completamente alheias a Deus que não faz parte de suas vidas, não estão no seu dia-dia. Na maioria das vezes Deus apenas é lembrado nos momentos de desespero e aflição quando não há mais aquém apelar, passados esses momentos Deus volta a ser ignorado. Prevendo esse futuro Jesus disse: “Muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos (Mt 22,14)” e diz também que a porta para a bem aventurança é estreita (Mt 7,13). Daí se deduz que apenas uma minoria da humanidade terá a visão beatífica de Deus. Deus, boníssimo, deseja que todas as suas criaturas sejam salvas. Jesus, como Deus, reconheceu a sincera conversão de Dimas, conhecido como “bom ladrão”, penetrando no seu íntimo e lhe assegurou o paraíso eterno nos últimos momentos da sua vida. Mas Deus respeita o livre arbítrio de cada pessoa. Ninguém será surpreendido em ser salvo, isto é, em ganhar a vida eterna se não a almejou sinceramente sua salvação durante sua vida neste mundo. Obviamente, quanto àqueles que conseguiram a salvação, mesmo com as suas imperfeições não vão imediatamente gozar da bem aventurança eterna que é a visão beatífica de Deus, mas terá que passar por um estágio de reparação e adaptação, conhecido como purgatório, depois deles mesmos terem feito um sincero exame de consciência e chegando a conclusão que não estavam em condições de se apresentarem a Deus. Muitos santos também passaram por isso. Na Sua infinita bondade Deus, a fim de provocar a conversão das suas criaturas fez com que acontecessem regularmente milagres e alguns permanentes como o de Guadalupe de Lanciano e mais recentemente da coreana Julia Kim, assim mesmo, a humanidade continua a ignorá-Lo. Deus faz de tudo que pode para salvar todas as suas criaturas, mas sempre respeitando o livre arbítrio de cada uma porque não pode forçar ninguém a vir amá-Lo. Deus Pai chegou ao extremo de enviar o se Filho a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, para vir a este nosso mundo tomando a forma humana com a finalidade de vir ser imolado como vítima propiciatória pregado numa cruz, símbolo da ignomínia. O sacrifício propiciatório foi oferecido a todos, porém, é necessário que cada pessoa aceite esse oferecimento. Deus, pai amoroso, que não condena ninguém, mas são muitas das suas criaturas que voluntariamente se afastam Dele.

A Partícula de Deus e o Big Bang

Os cientistas que se dedicam a cosmologia acreditam que o Big Bang aconteceu há treze bilhões e setecentos milhões de anos. Antes do Big Bang nada existia, não havia matéria, por conseguinte nem espaço e nem tempo. O universo passou a começar a existir quando foi acionado o Big Bang. Nada existia até então nem mesmo uma minúscula partícula atômica. A partícula que deu origem ao universo não surgiu do nada, porque o nada é nada. “Alguém” deve ter criado essa minúscula partícula do nada. “Alguém” deve ter acionado o Big Bang. Esse “Alguém” foi Deus que criou o universo do nada. Eu penso que o cientista escocês Peter Higgs que criou o Bóson de Higgs e aqueles que compartilharam do estudo da criação do universo, como Leon Lederman eles quiseram dar um nome ao “Dedo” que acionou, deu a partida do Bib Bang como sendo a Partícula de Deus, apenas o “Seu Dedo Indicador”. “Alguém” teve que dar essa partida esse “Alguém” foi Deus. Não existe efeito sem causa. Não creio que os cientistas tiveram uma intenção menor e denominar o causador do Big Bang de partícula de Deus, também qual outro nome poderiam eles escolher? Uma das provas da existência de Deus é a criação do universo, bem como o bem como o Pecado grave ou mortal é aquele cometido com pleno consentimento da vontade ou por omissão contra os mandamentos da Lei de Deus. O primeiro mandamento amar a Deus sobre todas as coisas, que é o principal deles, na verdade este mandamento engloba todos os demais mandamentos. Quem ama procura não ofender o ente amado, mas ao contrário procura satisfazer todas as suas vontades ainda mais quando elas são sempre boas. Deus, tão somente, deseja coisas boas para suas criaturas. Amar não é apenas uma declaração de amor. O amor tem que ser demonstrado com atos vividos. Quem comete pecados contra os outros nove mandamentos demonstra claramente que não ama a Deus. Se observarmos a humanidade através dos meios de comunicação nós verificamos que a sua grande maioria não tem Deus na sua devida atenção, na suas prioridades, na verdade nota-se que ela está completamente alheia a Deus. Deus não faz parte da vida dela, não está no seu dia-dia. Deus apenas pode ser lembrado nos momentos de desespero e aflição, passado esse momento Deus volta a ser ignorado. Prevendo o futuro Jesus disse: “Muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos (Mt 22,14)” e diz também que a porta para a bem aventurança é estreita (Mt 7,13). Daí se deduz que apenas uma minoria da humanidade terá a visão beatífica de Deus. Deus, boníssimo, deseja que todas as suas criaturas sejam salvas, Jesus, como Deus, reconheceu a sincera conversão de Dimas e assegurou a ele o paraíso eterno nos últimos momentos da sua vida, mas Ele respeita o livre arbítrio de cada uma. Ninguém será surpreendido em ser salvo, isto é, em ganhar a vida eterna se não desejou sinceramente a sua salvação durante sua vida neste mundo. Obviamente, quanto àqueles que conseguiram a salvação, devido as suas imperfeições, quando deixaram este nosso mundo, não vamos imediatamente gozar da bem aventurança eterna que é a visão beatífica de Deus, mas terá que passar por um estágio de adaptação, conhecido como purgatório. Muitos santos também passaram por ele. Na Sua infinita bondade Deus, a fim de provocar a conversão das suas criaturas Ele faz com que aconteçam milagres permanentes como o de Guadalupe e de Lanciano e mais recentemente a coreana Julia Kim, assim mesmo, a humanidade continua a ignorá-Lo. Deus faz de tudo que pode para salvar todas as suas criaturas, mas, respeitando o livre arbítrio de cada uma Ele não pode forçar ninguém a amá-Lo; quando chegou ao extremo de enviar o se Filho a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, para vir a este nosso mundo para ser imolado como vítima propiciatória sendo pregado numa cruz. O sacrifício propiciatório foi oferecido a todos, porém, é necessário que cada pessoa aceite esse oferecimento. Deus, pai amoroso, não condena ninguém, são muitas das suas criaturas que voluntariamente se afastam Dele.

O Juízo Final

O Juízo Final é um dos dogmas da nossa Igreja Católica, este dogma faz parte do dogma da ressurreição da Carne expresso no Credo. Dogma não se discute. Ao deixarmos esta vida logo nós nos apresentamos para o Juízo Particular, onde será definido para cada um o Céu, ou o Purgatório ou o Inferno. O Bom Ladrão, Dimas, arrependido, prestes a morrer pediu a Jesus: — “Jesus, lembra-te de mim quando chegares ao teu Reino”. E Jesus lhe respondeu: — “Em verdade te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso”. Também, Jesus antes da ressurreição e desceu ao limbo onde estavam s justos a espera da remissão dos pecados devido o sacrifício da sua morte na cruz. Se o Juízo Particular existe, qual a razão do Juízo Final se todas as sentenças estão todas já definidas? Os santos continuam gozando a bem aventurança eterna junto de Deus, os condenados continuam eternamente no Inferno e os que estão no Purgatório, eu supondo, penso eu, talvez sejam finalmente levados o Céu? O Juízo Final será apenas um espetáculo grandioso? Ainda sobre o Juízo Final: Consta do Credo: “donde virá julgar os vivos e os mortos”. Se o Juízo Final viesse acontecer em nossos dias atualmente existe sobre a face da Terra nada menos que aproximadamente sete bilhões de seres humanos, com os seus corpos físicos que ocupam um lugar no espaço afora os outros incontáveis que estiveram por aqui desde Adão, isto é, o primeiro homo sapiens que sabia distinguir o bem do mal, responsável pelos seus atos com seus corpos gloriosos que não precisam comer dormir etc., onde vai estar toda essa multidão de sete bilhões seres humanos vivos? Todos estarão naturalmente concentrados em um só lugar? Que planície é essa? São duas indagações intrigantes que eu gostaria de ter uma resposta.

Onde está o sacrifício eucarístico na missa?

O ato sacrifical se encontra no ritual da missa e nas próprias palavras proferidas na consagração: “Tomai e comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós”. Prosseguindo: “Tomai, tomai, todos e bebei; este é o cálice do meu sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos, para a remissão dos pecados, fazei isto em memória de mim”. Jesus proferiu estas palavras sacramentais na última ceia aproximadamente umas dezenove ou vinte horas, antes de consumar o seu sacrifício na cruz, em razão disso ele falou — traduzindo do aramaico para o grego depois para o latim e finalmente para o português — no futuro do indicativo — “será”. Na missa o celebrante ordenado está no lugar de Jesus como sumo sacerdote. Naquele momento o oficiante realiza dois eventos distintos que se complementam: 1º — Transforma o pão e o vinho no corpo e no sangue de Jesus Cristo. 2º — Oferece a Deus Pai, a Justiça Divina, a vítima imolada, o corpo sem sangue e o sangue sem corpo — ambos divinos — do Cordeiro de Deus para a remissão total dos pecados de toda a humanidade passada, presente e futura. Jesus, como mestre, quis ensinar aos apóstolos como perpetuar para a posteridade a sua imolação incruenta que iria tão somente se realizar cruenta na cruz no dia seguinte, em razão disto ele só poderia ter falado no futuro do indicativo: “será”. Na re-apresentação desse sacrifício, na missa, o celebrante agora está no lugar do Cristo, então deveria falar no presente: “Está sendo”, que seria uma maneira muito mais correta, enfática, de proferir as palavras contidas na consagração. Se a formula da consagração fosse assim: “... Isto é o meu que corpo que está sendo (neste momento) dado por vós”, mais adiante: “... “Este é o meu sangue... “que está sendo (neste momento) derramado por vós e por todos...” seria muito mais compreensível para todos nós brasileiro. No opúsculo “Liturgia da Missa” publicado pelas Edições “Lúmen Christi”, em 1969, do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, assim está redigida a Oração Eucarística — na tradução oficial para o Brasil naquela da data pela CNBB e pela Congregação do Culto Divino:” Tomai e comei, todos vós: Isto é o meu corpo que é dado por vós”: mais adiante: “Tomai e bebei, todos vós: este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova aliança, que é derramado por vós e por todos os homens, para a remissão dos pecados”. Note-se que nessa edição pós-conciliar está escrito no presente é ao invés e será, no futuro, futuro esse permanente que nunca será alcançado que poderia dar até a idéia que a redenção ainda não se realizou e que seria futuramente realizada. Em todas as edições da Bíblia — por exemplo a de Jerusalém — também está no presente às palavras da consagração. Não da para entender porque razão CNBB e Sagrada Congregação do Culto Divino não conservou a palavra já anteriormente aprovada: “é” no presente e a alterou para “será”, no futuro. A fórmula atualmente usada da consagração preparada pela CNBB realmente não é das mais felizes. Jesus só poderia falar no futuro em razão do seu sacrifício só se consumaria com a sua morte no dia seguinte. Eis o texto em latim: Accìpite et manducate ex hoc est enim corpus meum quod pro vobis tradètur. Este verbo “tradètur” pode ser melhor traduzido como “se entrega” ou como “é entregue”. A fórmula poderia ser “isto é o meu corpo, que é entregue por vós” ou com uma formula parecida com a italiana “... questo è il mio corpo offerto in sacrifício per voi”. Mas a fórmula ficaria menos condicionada pelos verbos auxiliares se fosse traduzida simplesmente “isto é o meu corpo entregue por vós”, como fizeram os italianos. E isto sem ir a contra a índole da língua portuguesa falada comumente no Brasil. Para os fiéis brasileiros o verbo no presente composto; está sendo seria mais contundente, mais compreensivo. “... pois, a letra mata, mas o espírito vivifica”. (2 Cor 3, 6)

O admirável motor

Segundo estimativas feitas pela ONU cento e sete bilhões de pessoa já viveram neste nosso mundo dede o aparecimento do Homo Habilis até os nossos dias. Atualmente estão vivos sete bilhões. Contudo, foi somente no século 18 quando então na Inglaterra, surgiu Revolução Industrial com a primeira maquina a vapor que passou a movimentar a indústria de tecelagem em substituição a mão humana. Esse mesmo princípio da maquina a vapor no inicio do século 19 passou a ser adaptado a movimentar navios e depois as locomotivas ferroviárias e o final do mesmo século surgiu o primeiro automóvel então não mais movimentado a carvão, mas a gasolina. Embora rudimentar, o automóvel no inicio do século vinte evoluiu com a linha de montagem idealizada por Henri Ford. O automóvel no seu inicio teve um principio muito simples, mas que funcionava com eficiência. Com os anos o automóvel foi evoluindo cada vez mais, atualmente a engenharia automobilística projeta para um futuro próximo o automóvel elétrico e o automóvel movido a hidrogênio. Toda essa evolução somente pode acontecer após dois milhões de anos desde o surgimento do Homo Habilis até o século 18 com a Revolução Industrial. Para quem não conhece o motor de um automóvel se resume no bloco do motor onde estão quatro a seis cilindros ou mais. Dentro desses cilindros encontram-se os respectivos êmbolos que se movem dentro dos cilindros devido à explosão que se dá devido à pulverização da gasolina com a faísca elétrica. Os êmbolos estão ligados respectivamente a bielas que por sua vês estão ligadas ao virabrequim que por sua vês está ligado ao eixo cardam que de certo modo está ligado às rodas do veiculo que o faz se locomover. Dezenas, centenas de engenheiros através de muitos anos aprimoraram, evoluíram, o primitivo automóvel criado em 1885 por Karl Benz para até chegar aos mais evoluídos dos dias de hoje. Como podemos observar o motor de um automóvel atualmente é muito complexo. Mas, por que toda essa explanação sobre a evolução da humanidade e o resumo de como funciona um motor de automóvel? Porque eu quero compará-lo com também outro tipo de “motor” que existe em todos nós seres humanos: o coração que sem ele não há vida. O coração que funciona como uma bomba que impulsiona o sangue para todo o organismo dando-lhe vida. O nosso corpo é uma maquina de uma complexidade deslumbrante, o seu funcionamento é perfeito por dezenas de anos sem parar. Além dos aparelhos circulatório, respiratório e digestivo possui um cérebro que até os nossos dias ainda não foi de todo decifrado pela ciência, existem partes do cérebro ainda são desconhecidas. Há duzentos milhões de anos os dinossauros andavam por aqui onde agora nós estamos e ai espalhados por todo este nosso mundo. Esses animais pré-históricos também possuíam esses aparelhos vitais; o circulatório, o respiratório e o digestivo. Pergunto: Se foi preciso não um engenheiro, mas equipes de inúmeros engenheiros que foram se revezando através do tempo para chegar aonde eles chegaram para desenvolver um automóvel ultramoderno, como um corpo de um animal do mais primitivo ao mais evoluído não precisou de engenheiro algum? O automóvel não foi criado por si mesmo, muitas pessoas o fez. Mas, e o corpo de um animal, o corpo de um ser humano ele se auto-programou? Foi porventura fruto de uma geração espontânea? Um automóvel não se reproduz, mas os animais sim e sua cria é muito semelhante à de seus pais. Uma Inteligência criou o mundo animal, inclusive o ser humano. Deus.