terça-feira, 4 de setembro de 2012
Para refletir
Certo individuo como muitos outros, ele crê em Deus e conseqüentemente crê também numa vida após a morte. Ele se esforça para fazer a vontade de Deus em quem acredita, observando os seus mandamentos, abstendo-se de alguns prazeres oferecidos neste mundo. Mas, como todos os demais mortais, chegou à vez dele deixar este mundo. Morreu. Morreu o seu corpo e o seu cérebro, e com ele a sua inteligência, a sua vontade e sua sensibilidade. Com a morte esse individuo deixou de existir completamente, apenas os seus parentes e amigos o conservaram na memória por algum tempo.
Outro individuo, também, como muitos outros é ateu confesso; não crê na existência de um Deus e conseqüentemente não crê numa vida após a morte, em razão disso procurou sem escrúpulos gozar de todos os prazeres que a vida lhe podia proporcionar. Como todos os mortais um dia, também chegou a sua vez de deixar este mundo. Morreu. Para surpresa sua ele viu que havia sim uma vida após a morte e que Deus existia mesmo. Não havia como ele voltar atrás; ele estava perdido para sempre.
Crer ou não na existência de Deus e conseqüentemente numa vida após a morte é uma opção da vontade. No primeiro caso o morto não havia como se decepcionar porque ele deixou de existir completamente. Não havia como sofrer uma decepção, ele não podia mais pensar. No segundo caso o descrente teve uma terrível decepção, aquilo que ele sempre havia negado durante a sua existência realmente existia; havia sim uma vida pós a morte e por conseqüência a existência de Deus, e daí ele teve que agüentar as suas conseqüências desastrosas para todo o sempre.
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