terça-feira, 4 de setembro de 2012

Meditação escrita Deus deseja a salvação de todas as almas, mas impõe condições “Mas, se alguém guarda à sua palavra, nesse é verdadeiramente o amor de Deus é perfeito. Nisto reconhecemos que estamos nele”. (1 Jo 2, 5) “Aquele que não ama não conheceu a Deus, porque Deus é amor”. (1 Jo 4,8) “Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele”. (1 Jo 4,16) “Pois este é o amor de Deus: observar os seus mandamentos”. (1 Jo 5, 3) “Aquele que crer e for batizado será salvo; o que não crer será condenado”. (Mc 16, 16) (Bíblia de Jerusalém) Se analisarmos palavra por palavra dos testos acima verificamos que Deus estabelece condições para que nós possamos nos unir a ele. No primeiro versículo se lê a condição: “se alguém guarda à minha palavra”, isto é, quem obedece aos seus mandamentos. No segundo versículo se lê: “Aquele que não ama”, isto é, quem não ama a Deus sobre todas as coisas e o seu próximo como a si mesmo não conheceu a Deus, está muito longe dele. No terceiro versículo lê-se: “observa”; donde se deduz que somente quem observa, ou procura observar sinceramente os seus mandamentos vai conseguir conhecer o amor que Deus tem por nós e assim provocar em nós a justa reciprocidade de que ele é merecedor. No último Jesus é taxativo impondo a sua condição. Deus ama todas as suas criaturas, contudo, ele quer ser reconhecido como o seu criador e que seja correspondido com o mesmo amor. “Portanto, amaras a Iahweh teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força”. (Dt 6,5) Simplificando o decálogo a Igreja, com a sua autoridade, assim iniciam os dez mandamentos; “Amar a Deus sobre todas as coisas”. Na verdade no primeiro mandamento estão incluídos todos os demais, porque que ama a Deus obrigatoriamente tem que observar naturalmente todos os demais. Quem ama procura não desgostar o ente amado, mas sim satisfazê-lo em tudo — obviamente, se o ente amado tão somente quer o bem — Deus condiciona a união eterna com ele se nós nos esforçarmos em fazer a sua vontade que muitas das vezes exige renuncia da nossa parte com sacrifícios pessoais; que não é fácil. Jesus nos ensina: “Portanto, deveis ser perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito”. Ele faz um apelo para que procuremos ser perfeitos em tudo, embora, isso se torne impossível porque somente Deus é totalmente perfeito, todavia, Jesus nos aponta essa meta como um ideal de vida. O gozo sublime da vida eterna não é só a visão de Deus, mas, a união intima com ele. Deus é a própria perfeição e para nós nos juntarmos, justapormos a ele, exige que nós que sejamos também perfeitos, e isso somente acontecerá quando passarmos desta vida para a outra nos purificando devidamente no purgatório, que onde haverá o ajuste necessário. Possivelmente, Maria, sua escolhida como filha, mãe e esposa não tenha passado por esse estagio de purificação, por menor que seja. O purgatório, claro que não é um lugar, mas um estado de espírito, em que a alma ao deixar este mundo faz um profundo exame de consciência e passa a verificar aquilo que realmente ela é com todos os seus defeitos; grandes, médios, pequenos ou mesmo ínfimos, mas que a impede conscientemente de se unir intimamente com Deus, porém, essas almas sofram aflitivamente por não estarem unidas a Deus que é o seu destino final, elas estão relativamente felizes porque conseguiram a salvação aguardando impacientemente o momento de se unir a Deus. Este é o seu sofrimento. As almas dos falecidos nada mais podem fazer em beneficio de si mesmas, para auto se purificarem, o tempo destinado para isso acabou quando elas deixaram este nosso mundo, porque na eternidade não existe mais tempo, espaço e matéria, porém, contudo, então, entra em ação, a fim de beneficiá-las toda a Igreja a militante, a peregrina neste mundo, que se eleva interruptamente em oração a Deus, de modo especial nas sucessivas e interruptas missas celebradas dia e noite em todo mundo em favor da Igreja padecente, elevando-a, “empurrando-a”, aproximando-a, assim, ainda cada vez mais próxima da Santíssima Trindade para que assim possam, finalmente, ver aquilo que os que os olhos nunca viram os ouvidos nunca ouviram e o coração jamais sentiu. Meditação escrita Para refletir Todos nós cremos alguma coisa. Os ateus crêem que Deus não existe e conseqüentemente que não existe vida após a morte, enquanto que outras pessoas crêem na existência de Deus e que conseqüentemente existe outra vida além desta. Uma coisa está ligada a outra. Existe a suposição quando não há provas que podem ser observadas pelos órgãos do sentido; ver, tocar, inalar, saborear, pela física, pela química, pela cibernética, assim sendo, tanto se pode supor a não existência de Deus como também se pode se supor á sua existência. É uma questão de quer crer numa ou não outra coisa. È uma questão da vontade de cada pessoa. Existem ateus por razão ideológica, como os marxistas que adotam a teoria do materialismo dialético; como disse Karl Marx “A religião é o ópio do povo”. Outros ainda recusam aceitar a idéia de um ser superior que tem o poder de fiscalizar e de julgar os seus atos, a existência de um Deus os incomoda tirando-lhes a liberdade de agirem como bem desejam. Ainda outros, que estão alheios a existência de Deus, pretendem simplesmente ignorá-Lo, não tomar conhecimento da Sua existência, assim eles podem pensar e agir livremente como bem entenderem; Deus não faz parte da vida deles vida, estão alheios a ele. Assim sendo, como é uma questão optativa que tanto se pode não crer na existência de Deus e numa vida além túmulo como também se pode crer na existência de Deus e numa vida após a morte, aqueles que acreditam na existência de Deus partem do princípio que não pode existir obra sem autor, que nada se faz por si mesmo. Uma casa não se constrói por sim mesma, alguém tem que construí-la. Não existe geração espontânea e que alguém acionou do nada o Big-Bang. Se os Bigs-Bangs fossem uma secessão de expansões e retrações do universo deve ter havido obrigatoriamente um primeiro Big-Bang, ou esse processo é eterno? Nunca teve principio... ...? Então a eternidade existe? Caso Deus não exista e nem outra vida após esta, quando uma pessoa morre, deixa de existir, ela cai no vácuo do nada. Crendo nisso, todos que morreram tiveram o mesmo fim foram reduzidos a nada, os grandes benfeitores da humanidade, os grandes cientistas, tiveram o mesmo destino dos maiores malfeitores da humanidade; assassinos cruéis, bandidos de toda espécie se igualaram na morte. Sem mencionar personagens ligadas a religião, mas criaturas como Gutenberg, Mahatma Gandhi, o casal Curie, Braile, Pasteur, Albert Sabin, Ambroise Parré, Pestalozzé. Jenner, Fulton, Bell, Edison passaram a ter o mesmo fim de Nero, Calígula, Hitler, Stalin, todos os facínoras se igualaram na morte. Se nada existir após a morte nunca poderemos ficar sabendo. Ninguém, jamais, poderá pensar após a sua morte: — “Eu não disse que iria existir nada após a morte”, porque o defunto não mais um cérebro para raciocinar. Para os ateus isso seria uma tranqüilidade, morrer sem nenhum sentimento de culpa. Mas, numa segunda suposição, se houver outra vida após a nossa morte imediatamente saberemos que ela existe e que conseqüentemente e que Deus também. Na dúvida, é mais prudente, considerar esta segunda hipótese. Hipótese por hipótese é melhor ficar com a última. Não haverá risco para uma decepção desastrosa e irreparável. José Carlos de Castro Rios — São Paulo – SP.

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