terça-feira, 4 de setembro de 2012

Atualmente a população mundial é aproximadamente de sete bilhões de pessoas, também, aproximadamente há um bilhão de católicos batizados, todavia, dez por cento, isto é, cem milhões em todo o mundo e são considerados praticantes aqueles procuram não faltar à missa dominical e que confessam e comungam com certa freqüência. Destes sete bilhões de habitantes no nosso mundo apenas restam cem milhões que se pré-ocupam com salvação das suas almas. Os desígnios de Deus são imperscrutáveis. Deus é justo, é então de se supor que aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer a verdadeira fé, cristã, católica, mas que procuraram dentro das suas culturas, crenças, em que eles foram criados e que as tendo praticando e tenham respeitado e adorado o seu Criador e as leis naturais que se resume em praticar o bem e repudiar o mau, que também, sejam eles também salvos e até mesmo se santifiquem. Agora, o que pensar daqueles novecentos milhões de católicos batizados, católicos de estatísticas, que apesar de terem sido batizados, feito a sua primeira comunhão, crismados, mas a abandonaram a prática católica? Intelectuais, jornalistas, escritores, atores, atrizes, empresários, praticantes do homossexualismo — segundo consta dez por cento da humanidade tem tendência à homossexualidade —, políticos, etc., etc., Aqueles que nunca se importaram com a salvação das suas almas? Que nunca se pré-ocuparam com isso? Qual seria o destino daqueles que preferiram satisfazer os seus instintos? Para onde iriam as almas daqueles que nunca desejaram ser salvos? Aquelas pessoas que morreram completamente alheias a Deus que nunca ambicionaram a união com o seu Criador acaso após a sua morte ficariam surpresas de estarem salvas? E delas estar inesperadamente presentes para a contemplação a visão beatifica de Deus? Estariam elas espiritualmente preparadas para isso? Sentiriam alguma coisa? “Olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, isso que Deus preparou para aqueles que o amam” (1Cor 2, 9). Isso esta a disposição tão somente para aqueles que procuram amar a Deus fazendo a sua vontade, procurando fugir do pecado e procurar atingir a perfeição. “Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”. (Mt 5,48) Assim disse Jesus; também disse ele: “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz a perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz a Vida. E poucos são os que o encontraram” (Mt 7,13-14). Ainda disse Jesus: “Com efeito, muitos são chamados, mas poucos escolhidos”. Todos os pronunciamentos de Jesus não foram ditos em vão, cada um deles tem um significado, tem o seu peso que tem que ser considerado. Não cabe a ninguém amenizá-lo. Poder-se ia alguém indagar; Ora, sabendo Deus quando criou o ser humano que muito poucos deles se salvariam, fazendo a sua vontade, obedecendo a seus mandamentos, por que então Deus os criou? Após o pecado original o ser humano perdeu o direito a salvação eterna, na sua misericórdia decidiu que si mesmo, na Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Filho, se encarnasse em um corpo humano, Jesus, para que fosse uma vítima a altura ao reparo que tinha que ser feito. Se uma ofensa a Deus tem um valor infinito, imensurável, somente uma vítima de igual valor também infinito poderia reparar o pecado cometido, com essa providência divina fez a justiça que tinha que ser feita, mas, como não podia deixar de ser feito, usando de seu livre arbítrio, cabia a criatura aceitar aquilo que Deus estava lhe oferecendo. Muitos aceitaram, outros tantos não. Deus não pede ao homem nada impossível, pede apenas o que é justo e o que está dentro das forças de cada um. Contudo, há de se reconhecer, que no mundo em que nós vivemos ser cristão, católico, não é nada fácil; exige sacrifício. As tentações pecaminosas proporcionadas pelos agentes terceirizados do demônio estão por toda a parte, principalmente, em nossos dias, na televisão. O convite ao pecado, a licenciosidade está em toda parte. Sabendo Deus, na sua eternidade, onipotente, onipresente, onisciente, que poucos se salvariam, por que então criou o ser humano? A oportunidade da salvação foi dada, está sendo dada, e será dada sempre para todos dentro da possibilidade de cada um; só não se salva quem não se interessa pela sua salvação, então não seria justo Deus deixar de criar o ser humano, cujo destino final é a união com ele que é a plena e total felicidade, porque muitos deixaram de ter interesse por isso. Alguns disseram: Como pode Deus que é Amor condenar as suas criaturas a eternidade do inferno? Ora, Deus não condena ninguém, são suas criaturas que usando da sua vontade, do seu livre arbítrio, que se distanciario dele, embora Deus, Jesus, tenha inúmeras vezes convidado aqueles que se afastaram dele entrar na sua grei. José Carlos de Castro Rios — São Paulo – SP. jc.rios@globo.com

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